Os últimos fatos produzidos na cena internacional a partir dos Estados Unidos insistindo em bancar as guerras da Ucrânia e mais recentemente de Israel diante do ataque reprovável do Hamas atesta o novo estágio do Ocidente com reais possibilidades de fracasso porque há um outro apelo neste momento na conjuntura.
Pior, muito pior, foi atestar os EUA vetar unilateralmente a proposta humanitária do Brasil para socorrer os indefesos da Faixa de Gaza quando a chancelaria brasileira tinha conquistado ampla maioria dos países que compõe o Conselho de Segurança.
Não precisa ser expert em ciência da Guerra para identificar que o modelo ainda vigente no Ocidente sob o comando americano submete a realidade aos caprichos da indústria armamentista que, a rigor é quem mais lucra neste enredo nefasto.
Como já foi dito por especialistas, tudo se encaixa dentro de uma conjuntura de reação do Ocidente sob o signo da força bruta como contra – ponto aos movimentos do Sul Global e os BRICS numa outra Onda de expansão sob a égide de outros acordos, sobretudo de construção de um mundo multipolar abrigando até moeda rivalizando com a soberania do dólar.
O Ocidente insiste, por fim, na antiga tese de bancar as guerras e estimular conflitos gerando a expansão da cultura do ódio que chega a vitimar o próprio EUA, cujos efeitos já sentimos internamente no país com perspectiva de mais atraso nas próximas eleições.
Está comprovado que a força bruta não resolve mais. Em sendo assim, o Ocidente anda perdido na construção do futuro. Enquanto isso são os indefesos que pagam o preço da morte.
Triste realidade.
ESTADO PALESTINO
A dura realidade no Oriente Médio exige como necessidade geopolítica de futuro próximo a criação do Estado Palestino, da mesma forma em que em 1948 foi criado o Estado de Israel.
Este é o grande desafio.
ÚLTIMA
Imagine, de John Lennon:
“Imagine que não há paraíso/
É fácil se você tentar/
Nenhum inferno abaixo de nós/
Sobre nós somente o céu…”
