Policial

Polícia Federal deflagra operação em combate ao tráfico internacional de armas na Paraíba e outros oito estados

Além da Paraíba, a ação ocorre nos estados do Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.


05/03/2020

Imagem ilustrativa

Portal WSCOM

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (5), a operação “Gun Express” que cumpre 10 mandados de prisão, além de outros 62 de busca e apreensão, na Paraíba e outros oito estados contra o tráfico internacional de armas. Um apartamento no bairro Jardim Aeroporto e uma empresa, no Centro da cidade de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa, estão entre os alvos.

Além da Paraíba, a ação ocorre nos estados do Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Sobre os crimes

Estão sendo investigados os crimes de tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

Segundo a PF, a investigação começou no primeiro semestre de 2018, quando a polícia identificou que armas de fogo estariam sendo transportadas pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, como aparadores de chute, luvas e caneleiras.

A partir daí a PF identificou que um grupo de pessoas dos estados do Paraná, Bahia e Rio Grande do Norte atuavam em associação na importação, guarda, remessa e transporte de armas de fogo, acessórios e munições, que teriam como destino diversos outros estados do país, com destaque para Bahia e Rio Grande do Norte.

Foram realizadas também apreensões de armamentos e acessórios escondidos em tanques de combustíveis de veículos, usados durante o transporte para alguns dos estados do Nordeste.

A estimativa é de que o grupo remeteu e transportou, desde o ano de 2016, mais de 300 armas de fogo, investindo cerca de dois milhões de reais na compra do armamento.

Foi identificado que parte do pagamento das armas era feito por intermédio de empresas de fachada controladas por suspeitos da Bahia e do Rio Grande do Norte para dar aparência lícita aos repasses financeiros feitos pelo sistema de transferências bancárias.

Estão sendo executados 27 bloqueios judiciais de contas bancárias e aplicações financeiras, bem como sequestro e arresto de bens de 26 pessoas físicas e uma pessoa jurídica, além da constrição judicial de 10 veículos em nome de terceiros.

Foram decretadas ainda seis medidas cautelares diversas da prisão para outras pessoas envolvidas na investigação.



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