Política

Pezão é empossado governador do RJ e promete se aperfeiçoar

Rio


01/01/2015

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi empossado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro, por volta das 10h desta quinta-feira (1º). A cerimônia foi conduzida pelo presidente da casa, Paulo Melo, e durou aproximadamente 30 minutos. Pezão já estava no comando do estado desde abril de 2014, quando Sérgio Cabral deixou o cargo. O prefeito Eduardo Paes e o cardeal Dom Orani Tempesta participaram do evento. Pezão também participará de uma cerimônia no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, por volta das 11h.

"É um prazer imenso estar tomando posso nesse dia. Meu dever é me aperfeiçoar cada vez mais para atender a todos.

O Rio mudou, mas não temos a utopia que vencemos todas as batalhas. Meu objetivo é manter as conquistas e tentar ampliá-las", disse Pezão durante o discurso.

Em março de 2014, antes do início oficial da campanha, o peemedebista chegou a ter 6% das intenções de voto, ficando atrás de Marcelo Crivella (PRB), Anthony Garotinho (PR) e Lindberg Farias (PT). Sete meses depois, no dia 26 de outubro, Pezão comemorava a vitória no segundo turno com 55,78% dos votos contra 44,22% de Marcelo Crivella (PRB).

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi empossado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro, por volta das 10h desta quinta-feira (1º). A cerimônia foi conduzida pelo presidente da casa, Paulo Melo, e durou aproximadamente 30 minutos. Pezão já estava no comando do estado desde abril de 2014, quando Sérgio Cabral deixou o cargo. O prefeito Eduardo Paes e o cardeal Dom Orani Tempesta participaram do evento. Pezão também participará de uma cerimônia no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, por volta das 11h.

"É um prazer imenso estar tomando posso nesse dia. Meu dever é me aperfeiçoar cada vez mais para atender a todos. O Rio mudou, mas não temos a utopia que vencemos todas as batalhas. Meu objetivo é manter as conquistas e tentar ampliá-las", disse Pezão durante o discurso.

Em março de 2014, antes do início oficial da campanha, o peemedebista chegou a ter 6% das intenções de voto, ficando atrás de Marcelo Crivella (PRB), Anthony Garotinho (PR) e Lindberg Farias (PT). Sete meses depois, no dia 26 de outubro, Pezão comemorava a vitória no segundo turno com 55,78% dos votos contra 44,22% de Marcelo Crivella (PRB).

Alguma mudança será feita na área da segurança pública?

Pezão: Os próximos passos da pacificação serão muito importantes. A Secretaria de Segurança está concluindo um diagnóstico sobre as UPPs e um planejamento geral de ações da pasta. Vamos consolidar áreas em que estamos com dificuldades. Reconhecidamente, a pacificação é um programa vitorioso. Quando visito comunidades que ainda não têm UPP, os moradores me pedem. O resultado do nosso esforço foi mais uma vez comprovado, há poucos dias, quando o Instituto de Segurança Pública (ISP) registrou redução dos índices de criminalidade em 33 regiões com UPPs, comparando com os dados desde a criação das UPPs em 2008. Não vamos recuar. Vamos chegar a um efetivo de 60 mil policiais militares. A segurança é que permitiu que as empresas se instalassem aqui, assim como os diversos centros de pesquisa. Esse é o caminho para o crescimento.

– Uma de suas promessas durante a campanha foi a atenção básica à saúde. Pretende desenvolver isso já no início do governo?

Pezão: Quero adotar a meritocracia também no repasse de recursos aos municípios. Quem universalizar o atendimento básico, vou repassar recursos, ajudar com a implantação de clínicas da família. É uma iniciativa que melhora os hospitais porque desafoga as emergências. Eu quero ajudar os prefeitos a terem as equipes de saúde da família e assim investir em prevenção. O governo federal colocou à disposição o Mais Médicos. Vamos fazer um chamamento aos municípios para que integrem também os consórcios de saúde. É preciso racionalizar custos. Muitas vezes, cada cidade quer um hospital, o que não é razoável. É preferível ter um consórcio onde as coisas funcionam, cada um com suas especialidades e ali oferecer uma saúde de melhor qualidade.

– Sobre educação, o investimento será na criação de novas escolas ou melhoria nas existentes? As escolas com ensino técnico serão ampliadas?

Pezão: Quero unir o ensino em tempo integral com ensino profissionalizante. Desde 2007, o governo do estado reformou ou construiu 54 escolas, além de ter começado a repassar aos municípios a responsabilidade pelo ensino fundamental, como determina a constituição. Investimos, em média, R$ 100 milhões por ano em infraestrutura na recuperação de prédios escolares. Vamos ampliar o Dupla Escola que, entre as novas unidades, 27 oferecem educação integral, formação profissional e em idiomas. Queremos implantar o ensino integral em pelo menos 100 escolas. Centro Vocacional Tecnológico, que hoje já são 46, é uma peça fundamental para a inserção do jovem no mercado de trabalho e permite que ele aproveite o momento econômico que o Rio vive. Nosso objetivo é construir mais para oferecer ensino técnico e qualificação para os jovens em todas as regiões. Quero fazer as escolas de ensino médio junto com os centros para que os jovens saiam com o emprego garantido.

– Durante a sua gestão na Prefeitura de Piraí houve um grande investimento em tecnologia, pretende expandir o Piraí Digital para o Estado do Rio?

Pezão: Nos próximos anos, o governo do estado vai levar internet wi-fi, por fibra ótica, para todos os municípios. Com internet de alta velocidade e qualidade, podemos interligar escolas, hospitais, delegacias. A ideia é democratizar o acesso à informação, à cultura, à educação. A PUC está elaborando o projeto para lançarmos uma Parceria Público Privada ainda em 2015. O Estado tem que ser o indutor dessa política e as empresas podem compartilhar a responsabilidade.

– Além da Linha 4, há projetos de expansão do metrô?

Pezão: Neste momento, está em processo de licitação para contratação do projeto básico para a implantação do trecho do metrô Gávea-Carioca. É um estudo robusto, completo, uma vez que se trata de uma obra de grande porte. Vamos trabalhar ainda para fazer a extensão do Jardim Oceânico-Recreio. Ainda há o projeto do Estácio-Praça XV, que está em análise na Secretaria de Transportes. E vamos tirar do papel a Linha 3, que vai ligar Niterói a Itaboraí. Vamos começar a audiência pública em breve. Os recursos para a obra já estão garantidos. A Secretaria de Obras está em fase final de elaboração do edital de licitação, no sistema monotrilho. Além disso, já estamos executando as obras de expansão da General Osório, com acesso à Lagoa Rodrigo de Freitas.


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