Diante de reações continuadas no caso da nomeação da advogada Allana Galdino para o Tribunal de Contas começam a existir argumentações conceituais sobre a realidade em curso na Paraiba.

Por esses argumentos, “a nomeação da advogada Allana Galdino para o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) tem gerado um debate que merece ser analisado de forma justa e criteriosa. Allana é filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), mas isso, por si só, não deve ser motivo para questionamento”.

E acrescentam:

“O vínculo familiar não pode ser considerado um impedimento se a candidata tem qualificação, experiência e competência para o cargo. E mais ainda pelo imperativo fato dela ter sido escolhida via eleição, cujos eleitores são os deputados estaduais, aliás, uma prerrogativa do dos deputados. lembro ainda que, após eleita pelos deputados, quem nomeou a nova conselheira foi o governador do Estado, João Azevedo, também seguindo o rito legal”.

Dizem mais: “Allana é formada em Direito e possui trajetória em funções públicas, sem qualquer registro de envolvimento em irregularidades ou processos judiciais, o que demonstra sua integridade”.

Ainda argumentam: “O fato de ela ser mulher e jovem não pode ser visto como um obstáculo ou motivo para discriminação, mas sim como um reflexo da diversidade e renovação que são necessárias nas instituições públicas. É essencial que o TCE-PB contemple a representatividade feminina e permita que profissionais qualificados, independentemente de seu gênero ou idade, ocupem espaços de decisão. A meritocracia deve prevalecer, e Allana Galdino, com sua formação e experiência, está plenamente capacitada para exercer a função de conselheira”.

ME concluem: “Além disso, a sua nomeação é um reflexo do avanço de mulheres no setor público e da capacidade de um sistema democrático de evoluir. Questionar sua nomeação apenas por seu parentesco com o presidente da ALPB é uma tentativa de desqualificar a competência, sem levar em conta sua trajetória pessoal e profissional. Portanto, a nomeação de Allana Galdino deve ser defendida, pois ela reúne as condições necessárias para contribuir significativamente para o funcionamento do TCE-PB, não esquecendo que em diversos momentos da nossa história, homens, também íntegros, foram indicados por detentores do poder para ocupar vagas no TCE”.