Se reparar direito, ainda tem muita água a rolar no contexto do futuro político da Paraíba, embora nos últimos tempos alguns movimentos sinalizam para a deflagração precoce do processo passando por 2024.

Na prática, os movimentos liderados pelo governador João Azevêdo com fortalecimento do PSB contabilizando 70 prefeitos mais seu alinhamento com Cícero Lucena, Republicanos e parte da Esquerda é saldo a merecer atenção pelo significado importante do movimento.

Só que a Oposição liderada pelo PSDB, MDB e União Brasil – leia-se Grupo Cunha Lima e Efraim Morais, pai e filho, Veneziano Vital, etc., deram demonstração de força na sexta-feira no horário paralelo ao encontro do Consórcio Nordeste produzindo reunião prestigiada na Assembleia Legislativa.

Se bem que nessa conta ainda vai ser preciso contabilizar os efeitos da cena nacional a partir do Governo Lula, as medidas no Congresso Nacional, CPMIs e todo seu saldo de 2023 em diante também levando em conta a Oposição.

A cena nacional tem sido tão forte a ponto da repercussão com a distribuição de cargos impor ao Governo Lula ter de ceder aos opositores espaços nos estados, como acontece na Paraíba para irritação dos petistas, por exemplo, tendo de engolir tudo caladinhos.

SÍNTESE

A Oposição na Paraíba ainda precisa resolver o projeto solo de Nilvan Ferreira e do Pastor Sérgio Queiroz, ainda a situação de João Pessoa com Pedro Cunha Lima e Ruy Carneiro, mesmo assim as ações da Situação em torno de João Azevêdo tem agregado fortalecimento indiscutível.

Por fim: e se João levar o apoio do PT para convivência com Cícero? Assim é muita dinâmica na política pessoense, cuja operação é difícil mas não pode ser tratada como impossível. A história prova diversas cenas.

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