Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Na reta final da campanha de João Pessoa, denúncias contra familiares do senador José Maranhão implodem ética do candidato Nilvan Ferreira


25/11/2020

"Esquerdinha" (ao centro, de azul) é um presidente municipal do MDB, em João Pessoa

É uma só questão de tempo na reta final: caiu como uma bomba a Operação ‘Poço Sem Fundo’ denúncia promovida pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU) que, faltando quatro dias da eleição de segundo turno, apura denúncias no DNOCS derrubando e/ou afetando o senador José Maranhão (MDB), o mais importante avalista do candidato a prefeito Nilvan Ferreira (MDB).

É simples de entender: a operação da CGU/PF apeia de vez o ex-deputado federal Benjamim Maranhão e o diretor do DNOCS na Paraiba, Alberto Gomes, atual presidente do MDB de João Pessoa como principais envolvidos em esquema do partido para desviar recursos públicos via DNOCS.

A questão central envolve dois nomes de referência no esquema do MDB, por isso o fato exposto ataca de cara dois nomes e referências do partido, o candidato Nilvan Ferreira e o senador José Maranhão, porque os dois são personagens determinantes para atual campanha e desmontam a aura honesta da candidatura emedebista.

O fato é que Nilvan Ferreira, ao lado do senador, convivem a partir de agora com a maior agonia e grande desgaste ético de desvios de recursos às vésperas das eleicões. Muito ruim.

Operação ‘Poço Sem Fundo’

Diz o noticiário: A “Operação Poço Sem Fundo” deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (25), tem entre os alvos o ex-deputado federal Benjamin Maranhão (MDB); a mãe dele, a ex-prefeita de Araruna, Wilma Maranhão (MDB), e o presidente do Diretório Municipal do MDB em João Pessoa e Coordenador Estadual do DNOCS na Paraíba, Alberto Gomes, conhecido como “Esquerdinha”. Este último seria um dos coordenadores da campanha do candidato a prefeito da Capital, Nilvan Ferreira (MDB), neste 2º turno das eleições municipais.

Eles estiveram entre os 15 alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF, nas primeiras horas de hoje, em João Pessoa e Araruna, na Paraíba; e na cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. A ação conta com a o apoio e participação do Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU).

Tudo isso compromete o futuro do senador.


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