Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Causas e efeitos da robustez eleitoral de João Azevêdo na perspectiva de 2022 ainda podendo ter Lula como aliado


31/08/2021

A semana começou quente com a primeira pesquisa do Instituto Opinião, via Sistema Arapuan, apontando que a dados de hoje o governador João Azevêdo e o ex-presidente Lula estariam com preferência folgada dos paraibanos na disputa de 2022.

Muito já se falou sobre o tema, mas ainda há tempo para entender o fenômeno das duas situações estadual e nacional, de perfis diferentes, entretanto somando interesses comuns no caso da Paraíba.

DEVER DE CASA

A aprovação de 58,8% dos paraibanos entrevistados resulta de uma performance de gestão com números positivos por conta do equilíbrio fiscal (Rating A), além de execução de obras e serviços em todo estado. Detalhe: tudo isso em plena fase da maior crise econômica produzida pela Covid, mas que João ainda teve condições de agir eficiente na vacinação e no combate ao vírus abrigando milhares de paraibanos com sustentação alimentar.

Tem mais: o governador soube agir com firmeza e coerência ao não validar as OSs envolvidas na Operação Calvário, logo se afastou também dos efeitos do grave problema do Governo passado e assim não atraiu respingos.

CONJUNTURA E DILEMA

Ao pontuar 36,6% contra 15,1% de Romero Rodrigues, João Azevêdo atestar conviver com um cenário de arrancada favorável à reeleição precisando agir sempre atento e conviver com tentativas de aliados importantes querendo antecipar acordos que, comumente, só devem acontecer mesmo durante o ano eleitoral, 2022, e não agora como pretendido.

Além do mais, João tem ainda a possibilidade de aliança efetiva com a candidatura de Lula que, na última pesquisa no Estado o faz estar com 52,5% das intenções contra 12,1% do presidente Jair Bolsonaro.

Em síntese, o possível acordo com Lula reforça sua candidatura e o faz favorito mas precisando ainda trabalhar mais para não correr riscos. A dados de hoje não tem concorrente.

Ressalte-se que na costura desta aliança, não há como o ex-governador Ricardo Coutinho interferir porque é caso acima das picuinhas locais e da nova dimensão politica do atual governador conquistada em pouco tempo.

Eis o resumo da ópera.

 

https://wscom.com.br/coluna/causas-e-efeitos-da-robustez-eleitoral-de-joao-azevedo-na-perspectiva-de-2022-ainda-podendo-ter-lula-como-aliado/


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