Quantas vezes deixamos de realizar nossos desejos por medo. E por receio de enfrentar o desconhecido perdemos oportunidades que não se repetem. Então passamos a lamentar a falta de coragem em enfrentar o “medo”. Situações assim já aconteceram e vivem acontecendo com todo mundo um dia aqui, outro dia acolá.
Em determinadas circunstâncias o medo passa a ser um alerta de perigo e funciona como um mecanismo de proteção, de defesa para algo que possa vir a nos prejudicar ou nos fazer algum mal. No entanto ele não pode cristalizar-se como escudo, como motivo para recuos, como desistências ou covardia.
Sempre que nos depararmos com uma situação de risco, uma perspectiva de encontro, estar diante de algo novo, abrir a porta para outros caminhos, há um desconforto. O corpo libera adrenalina, sofre uma mudança repentina de temperatura, aumenta o batimento cardíaco. Ficamos com os nervos à flor da pele.
Para toda ação somos convocados a fazer uma escolha: fugir ou lutar. Então, quanto maior for o medo, maior é a visão do perigo e maior a possibilidade de optar pela fuga. Daí a afirmação do dito quando diz que “maior o perigo onde maior for o medo”.
Nunca devemos ter medo de abrir as portas para os nossos sonhos, mesmo sabendo da existência do perigo. Franklin Delano Roosevelt, já dizia que “a única coisa que devemos temer é o medo” porque ele inibe, desencoraja e paralisa toda a ação do agir.
Integra a coletânea de textos que intitulei “REFLETINDO A SABEDORIA POPULAR (ditados, expressões e provérbio”)
