RIO DE JANEIRO – A informação veiculada com exclusividade pelo WSCOM Online de que o governador Cássio Cunha Lima pensar em ficar até o final do mandato e não se candidatar a nenhum cargo em 2010 pegou todo mundo de surpresa e é, desde ontem, o assunto mais comentado no Estado.
Teve reação de todos os níveis, mesmo com as desconfianças da Oposição, só que o assunto e pra valer mesmo. Pode até não se concretizar mas, a dados de hoje, está na pauta das conversas prioritárias de Cássio e de sua esposa, Silva – Primeira Dama do Estado.
Antes de chegar aos vários ângulos da questão, uma pergunta insiste em não querer se calar: se isso vier a acontecer quem perde, quem ganha, como fica a cena política estadual.
Não precisa ser nenhum estudioso em matéria de ciência política para entender que tal condição abalaria fortemente o esquema Cunha Lima, mesmo porque os senadores Cicero Lucena e Efraim Morais, não teriam em principio condições de recompor a curto espaço de tempo a perda eleitoral expressiva.
Se isso é verdadeiro, em tese, o mesmo dir.-se-ia do favorecimento que o fato causaria positivamente em favor da Oposição, especialmente de Ricardo Coutinho e Veneziano Vital sobrando, lógico, para o senador Maranhão.
Certamente que, nessas condições, os espaços estariam mais escancarados para pessoas como Wilson Santiago, Rômulo Gouveia, etc. pudessem crescer mais de perspectivas na disputa principal levando em conta os vários grupos políticos existentes.
Por fim, fundamentalmente, seria a mais forte paulada no quengo do núcleo duro dos Cunha Lima, que certamente demorariam para recompor o tamanho da perda por tudo o que Cássio representa, sem contar nos aliados ungidos em Ronaldo e até hoje plugados na dependência de Ronaldo/Cássio para assegurar a longevidade, sobretudo, para se manterem em João Pessoa – a grande descoberta de um monte de gente oriunda de Campina.
O abacaxi estaria pronto para ser servido com desgosto para uns e euforia para outros.
Independentemente, Cássio terá mesmo coragem de abandonar a política? Os descrentes juram que não, mas já tem mais gente além de Silvia Cunha Lima dizendo a mesma.
E agora – se indagaria?
Reproduzindo a crítica
Por telefone, o vereador Hervázio Bezerra liga para dizer que apenas repetiu o que soube nos bastidores da Câmara sobre uma trama para tirar o presidente Durval Ferreira fora da presidência.
– Apenas reproduzi o que li na mídia, mas gostaria de ver mesmo era Padre Adelin se dependendo – disse Hervazio.
Última
Minas não há mais, José/
E agora…
