“Penso nisso todos os dias” diz pai que matou o filho há 20 anos

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{arquivo}Já se passaram quase 20 anos desde aquela noite do dia 24 de fevereiro de 1996. A lembranças, no entanto, não saem da cabeça de Eloy Salino da Costa, hoje com 74 anos. Ele matou com três tiros o filho caçula, Leandro, então com 23 anos, após uma briga. O rapaz era usuário de drogas e, transtornado, partiu para cima do pai com um taco de beisebol. Eloy foi absolvido pela Justiça, alegando legítima defesa. A sua história foi destaque na capa da primeira edição do EXTRA, publicada em 05 de abril de 1998.

– Penso nisso todos os dias e choro lembrando dele. Meu filho era meu xodó, mas quando estava sob efeito das drogas, virava um demônio. Ele teria 42 anos hoje. Não me perdoo pelo que aconteceu – conta o aposentado.

{arquivo} Eloy ainda mora em Arraial do Cabo, no mesmo local de 18 anos atrás. O seu bar, onde o crime ocorreu, que ficava em Cabo Frio, foi vendido meses depois. O aposentado conta que perdeu seu patrimônio depois do crime, principalmente por causa dos gastos com advogados. Ele chegou a ficar preso por 45 dias.

– Esse assunto (a morte do filho) não é um assunto bem resolvido na minha família. Sinto que nem todos compreenderam o que aconteceu – relata.
Desde outubro, Eloy trabalha como vigia num hotel em Arraial do Cabo. Ele diz que assim mantem a cabeça ocupada.

– Foi uma bênção. Preciso me distrair. Tenho tentado me reerguer durante todos esses anos, mas nunca consegui – emociona-se.


 

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