Paralisação afeta 63 aeroportos do Brasil

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A greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), iniciada à meia-noite desta quarta-feira (31) atingiu 63 aeroportos do Brasil, segundo estimativa do sindicato que representa os trabalhadores do setor. Apesar da adesão ao movimento, não houve prejuízo ao funcionamento dos aeroportos do País, segundo a Infraero. Os índices de voos nacionais atrasados e cancelados – respectivamente 15% e 5,8%, às 13 horas – está dentro do padrão normal de operação, de acordo com a empresa.

Em São Paulo, manifestantes paralisaram o trânsito nas vias próximas ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade. Às 13 horas, o boletim da Infraero informava que o total de voos atrasados em Congonhas era de 12,8%. O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) estima que a paralisação tenha atingido 63 aeroportos administrados pela Infraero. Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e o aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, leiloados à iniciativa privada, não serão afetados.

Em Porto Alegre, o aeroporto Salgado Filho registrou na manhã desta quarta-feira (31) cerca de 60% de voos cancelados ou atrasados. Segundo a Infraero, os problemas ocorreram por conta do mau tempo, que provocou o fechamento do terminal para pousos e decolagens. A assessoria de imprensa do Sina reconheceu que a maioria dos aeroportos opera normalmente.

Em nota, a Infraero informou ter um plano de contingenciamento, que inclui remanejamento de empregados e reforço de equipes em horários de maior movimento, para garantir os serviços essenciais e a operacionalidade dos terminais.

Apesar do funcionamento normal dos aeroportos, o presidente do Sina, Francisco Lemos, informa ter uma expectativa de 65% a 70% de adesão à greve no País – número que representa mais de 9 mil dos 13 mil funcionários responsáveis pelas operações de solo da Infraero. Só em Congonhas, segundo levantamento prévio do Sina, 90% dos trabalhadores paralisaram suas atividades nesta manhã. Em Pernambuco, a adesão, segundo o sindicato, também foi de cerca de 90%. Entre os trabalhadores que aderiram ao movimento estão programadores de voos, terminais de passageiros e segurança, fiscais de pátios e empregados das centrais de operação e de monitoramento.

Reivindicações da categoria

Os aeroportuários negociam com a Infraero um reajuste salarial de 16%. A proposta da Infraero é de uma correção salarial de 6,49%. A categoria pede ainda a manutenção dos benefícios de assistência médica, que, de acordo com os funcionários, seria suspenso pela empresa.

Às 15h, haverá uma assembleia geral em vários aeroportos do País para discutir a paralisação. Segundo Lemos, do sindicato, se uma uma nova proposta não for apresentada, a greve “amanhã [1º de agosto] voltará com mais força”.

*Com Agência Estado

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