O humorista e ex-BBB Nego Di foi detido hoje (14) pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul enquanto estava na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis.

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Nego Di é acusado de operar uma loja virtual que não entregava os produtos comprados pelos consumidores. A investigação da Polícia Civil revelou que o dinheiro das transações foi movimentado em contas bancárias associadas ao humorista em 2022. A defesa de Nego Di ainda não se pronunciou sobre o caso.

A loja virtual, chamada Tadizuera, funcionou de 18 de março a 26 de julho de 2022, oferecendo produtos a preços abaixo do mercado. Nego Di fazia publicidade para a marca, que enganava seus seguidores, nunca entregando os produtos comprados.

Além de Nego Di, seu sócio Anderson Boneti também teve a prisão preventiva decretada. Boneti foi preso em fevereiro de 2023 na Paraíba, mas foi solto poucos dias depois.

Nego Di e sua esposa são alvos de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) que investiga lavagem de dinheiro. Na última sexta-feira (12), mandados de busca e apreensão foram cumpridos no litoral catarinense, resultando na apreensão de dois veículos de luxo e uma arma de uso restrito das Forças Armadas.

O promotor de Justiça responsável pelo caso afirmou que a operação visa recolher documentos e mídias sociais para entender a extensão dos crimes cometidos pelo casal e os valores obtidos.

Em nota, a defesa do casal negou as acusações e destacou que ainda não teve acesso aos autos do inquérito. Eles reiteram a presunção de inocência dos investigados e pedem que as informações sejam divulgadas com responsabilidade.

Ele será transferido para o Rio Grande do Sul ainda hoje. A prisão preventiva foi decretada pelo crime de estelionato, que resultou em prejuízos de mais de R$ 5 milhões a cerca de 370 clientes.