Saúde

Marcelo Queiroga afirma que meta é vacinar 1 milhão de pessoas por dia

Em primeira coletiva de imprensa como ministro da Saúde, Queiroga diz que ganhou carta branca do presidente Jair Bolsonaro para montar equipe de secretários.


24/03/2021

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, em 23 de março de 2021 — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Portal WSCOM com G1

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse nesta quarta-feira (24) em sua primeira coletiva de imprensa após a nomeação que a meta é triplicar a atual taxa de vacinação a curto prazo e chegar a imunizar 1 milhão de pessoas por dia.

“Temos condições de vacinar muitas pessoas. Atualmente, são 300 mil todos os dias. O Ministério da Saúde assume o compromisso de em curto prazo aumentar pelo menos em 3 vezes essa velocidade, chegando a 1 milhão de pessoas todos os dias. A meta é plausível”, disse Queiroga.
Nesta terça-feira (23), o Brasil ultrapassou 3 mil mortes em 24h e, nesta quarta, chegou a 300 mil desde o início da pandemia. O Ministério da Saúde, no entanto, reduziu a previsão de doses para abril em quase 10 milhões. Segundo Queiroga, o país está vacinando cerca de 300 mil pessoas por dia. A média diária, desde 18 de janeiro, quando começou a vacinação no país, está perto de 190 mil.
O novo ministro da Saúde disse que o presidente Jair Bolsonaro deu carta branca para a escolha dos secretários da pasta. Ele anunciou Rodrigo Castro (funcionário de carreira do Ministério da Saúde) como secretário-executivo, Sérgio Okane (diretor-executivo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo) como novo secretário de Atenção à Saúde. Queiroga também informou a criação de uma secretaria específica para discutir medidas de combate à Covid-19.

“Nós estamos agora com um firme propósito, e essa é uma providência do momento, de instituir uma secretária especial para o combate à pandemia de Covid-19. Essa secretaria vai cuidar somente da pandemia. Porque sabemos que além da pandemia as pessoas continuam tendo outros males”, disse o ministro.



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