Paraíba

WS analisa último debate oficial dos candidatos a Reitor da UFPB

"Improdutivo"


09/04/2016



Em novo texto, o jornalista Walter Santos analisa o último debate antes do pleito a ser realizado na UFPB para eleger o seu novo reitorado. Segundo WS, o debate se permeou na superficilialidade.

“É superficial e falação só gerar análises críticas sem apontar Fontes e caminhos concretos para enfrentar ter gestão de resultados na difícil conjuntura e fase financeira das instituições federais”, relata o blogueiro.

Confira o texto na íntegra:

O último debate da UFPB: discursos, ausências e mesmismo

 Nesta sexta-feira de Assustado da Ruth, também foi tempo de debate – o último oficial na UFPB, antes da eleição dia 13 – com os quatro professores Doutores candidatos – Luiz Junior, Margareth Diniz, José Neto e Valdiney Gouveia – abordando a conjuntura da instituição diante do futuro à frente.

Embora importante, o debate se mostrou improdutivo a partir da platéia tomada em sua grande maioria por estudantes, como sempre barulhentos, mas visivelmente afetado pela ausência dos professores, dos nomes referenciados da instituição, exceto dos envolvidos diretamente na disputa.

A análise crítica sobre a UFPB certamente precisa abrigar os estudantes e Técnico – Administrativos, mas sem a presença da massa crítica docente responsável pela condução do ensino nos vários níveis eis que se apequena o ambiente da discussão sobre rumos e perspectivas.

A ESSÊNCIA DO DEBATE

Já na primeira fala ficou evidente que os candidatos com seus valores pessoais reconhecidos tratam a UFPB pelo aspecto imediatista do presente no qual referenciam os problemas sem apresentar com clareza saídas e soluções para a instituição tendo na base principal a estrutura educacional brasileira, a partir de Brasília e de outras Fontes, com vistas a implementar o prometido.

É superficial e falação só gerar análises críticas sem apontar Fontes e caminhos concretos para enfrentar ter gestão de resultados na difícil conjuntura e fase financeira das instituições federais.

O CONTEÚDO E PROPOSTAS

Pela fala dos quatro candidatos, a UFPB precisa realinhar projetos e avançar no trato da qualidade da graduação, pós – graduação, pesquisa e extensão.

O professor José Neto, talvez pela formação na Sociologia é o que mais sintoniza o discurso sobre gestão voltada para a humanização na práxis dirigente.

Nesta linha filosófica permeia também o professor Valdeney, crítico da velha prática de se atacar ou defender pelo mero exercício da falação. A universidade de seus sonhos está acima do maniqueísmo, por isso mesmo convive com um projeto utópico.

AFUNILANDO

Luiz Junior é o mais crítico de todos à atual gestão com base no discurso contrário ao modelo vigente em si. Reclama de 54 obras paradas, da devolução de recursos e quer atrair os movimentos sociais para dentro da UFPB. É visivel a influência pragmática e ideológico – Esquerda – petista.

Já a candidata à reeleição, Margareth Diniz, expõe um leque expressivo de realizações, conforme relato no debate, nos vários níveis da UFPB. Por seus números, tem enfrentado os problemas com resultados acima da crítica de Oposição.

Atribui as obras paralisadas a graves problemas legais, estruturais e de gestão herdados – o que afeta Luiz Junior por ser parte da gestão anterior – e diz que inexiste problemas orçamentários causados por sua administração. Em síntese, com rescaldo de 9 dos 16 Diretores de Centro, ela expõe a plataforma de ampliar projetos e conquistas na fase seguinte depois de sanear problemas herdados.

SÍNTESE

O debate não construiu nada de novo no processo em curso. Em sendo assim, perdura o favoritismo à reeleição.
 



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