Cotidiano

AGUARDANDO O OSCAR: Neste 2 de março de 2025, a força internacional de “Ainda estou aqui” também reverencia paraibanos como Assis Lemos e Elizabeth Teixeira


02/03/2025

Walter Santos

O domingo de março, 2, chega com imensa e alta expectativa em torno dos três prêmios que o filme “Ainda estou aqui” concorre no OSCAR – mais importante premiação do cenário cinematográfico Ocidental – a rigor tratando de cenário comprobatório da eliminação humana praticada pela Ditadura militar no Brasil contra o então deputado federal Rubem Paiva, assassinado.

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Este enredo, mais do que isso, atestado de como o cinema refaz ou reproduz os cenários macabros da história, precisa inserir no enredo e na contemporaneidade com mesma cena vivida pelo Líder das Ligas Camponesas, Engenheiro paraibano Assis Lemos, preso e torturado, bem como a lendária viúva Elizabeth Teixeira – viúva do líder assassinado João Pedro Teixeira em 1964 – recentemente comemorando 100 anos de existência. Detalhe: os dois continuam vivos.

O portal WSCOM publicou recentemente esse registro histórico a seguir: MAIS DO QUE CENA DE CINEMA; NA PB, FILHOS DE ASSIS LEMOS VIVERAM MESMA SOLIDÃO DO FILME E DA FAMÍLIA DE RUBEM

A primeira imagem à esquerda expõe a esposa, as filhas e filho do grande líder Assis Lemos preso em 1964 com sua gente sem saber o que fazer. Tem na prática mesma força da cena do filme com Fernanda Torres e os filhos e filhas de Rubem Paiva órfãos pelo crime da Ditadura. Precisamos reconhecer a força emblemática de Assis Lemos, mas nunca esquecer a dor da ausência atrevida.

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