Os movimentos de Eduardo, a performance de RC e o futuro

{arquivo}A semana começa na vida política do governador Eduardo Campos com um fato expressivo na sua trajetória de pré-candidato a presidente da República, que é a formalização do apoio do PPS ao seu projeto de disputa na sucessão nacional. Significa na prática sair do isolamento partidário e abrir espaços para outras negociações. Ele esteve na Paraíba no meio da semana reforçando apoio ao governador Ricardo Coutinho – este com a tropa animada com recente pesquisa do Ibope avaliando os governantes estaduais. Na prática, há efeitos diretos no Estado porque com a nova realidade do PPS, Nonato Bandeira passa a admitir entendimentos com o seu desafeto (ou ex?). Tem mais e vamos explicar.

No caso de Eduardo, sem dúvidas o apoio do PPS tem outros fatores e implicações porque, noutra ponta, gera um desfalque expressivo na candidatura de Aécio Neves não só do ponto-de-vista partidário, mas conceitual porque gera um sentimento de fraqueza de sua candidatura, algo que, por exemplo, fosse José Serra o pré-candidato dificilmente Roberto Freire tiraria o apoio ao PSDB.

Além do reforço em si, Eduardo Campos cria mais musculatura e moral para tentar outros apoios emblemáticos, como ele tenta a todo custo junto ao PDT, reduto brizolista que está Dilma Rousseff, mas tendo em Carlos Luppi um estrategista partidário “namorando” com o PSB.

A semana, enfim, começa com ventos pró socialistas.

EFEITOS NA PARAIBA

Dois fatos repercutiram pra valer. O primeiro deles diz respeito aos números do Ibope colocando a gestão do governador como a segunda melhor avaliada do Nordeste e a oitavo no País.

Os números, sem duvidas, geraram euforia na base governista porque anima os correligionários nesta fase em que o PSB tem produzido fatos novos.

Além deste fato, outro se deu como implicação do acordo PPS – PSB em nível nacional diz respeito à possibilidade de entendimentos de Ricardo com Nonato Bandeira na Paraiba, mesmo este defendendo uma composição com Cássio candidato ao Governo.

Não há como negar a atratividade de dados positivos, embora no caso do governador se faz indispensável dar tempo ao tempo porque, de forma objetiva, a sua aprovação no Estado no quesito – Ótimo e Bom ficou nos 38%, logo a variação maior pode se dar no item Regular, onde se fixam os que ainda vão se definir pró ou contra mais na frente.

Trato desta questão assim porque o governador dispõe de pesquisas como diversos atores políticos dando conta de sua condição de perda para uma hipotética candidatura de Cássio e, ainda mais, há vários cenários onde, quando o senador sai do processo, Ricardo chega a perder para Veneziano.

Por isso, é preciso reconhecer a performance de agora com toda a sua inteireza, inclusive a performance e força política do governador.

ÚLTIMA

“Traga-me um copo d-água/ tenho sede/
E esta sede pode me matar…”

 

 

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