A simbologia da carreata para Maranhão

Desde quando milita na política, a partir dos idos anos 60, que o governador José Maranhão convive com muitas lideranças campinenses, fatos extraordionários registrados na cidade e até dissabores gerando – lhe rejeição eleitoral exatamente por conta de adversários, antes aliados. Mas, neste domingo de sol no Estado, Maranhão viveu o apogeu de um aconchego político com Campina Grande nunca visto durante os tempos anteriores.

A dimensão da carreata puxada por ele e aliados, especialmente o prefeito Veneziano Vital, por ruas, avenidas, ladeiras e asfaltos teve caráter de comemoração porque o tamanho grande empolgou a militância e até o próprio candidato à reeleição, entretanto o mais expressivo aspecto esteve noutro patamar de constataçao.

Na passagem pelos vários bairros de Campina, pela primeira vez o governador compartilhou de um clima de aceitação popular extremada nunca registrado no tamanho do que aconteceu neste domingo levando – o a um grau especial de satisfação.

A bem da verdade para entender o tom de contentamento do candidato à reeleição neste domingo é preciso identificar a fase anterior de crise aguda vivida por Maranhão depois do “Caso Campestre”, em 1997,  quando o ex-governador e então maior líder político do Estado, Ronaldo Cunha Lima contestou e repreendeu Maranhão com dedo em riste gerando rompimento político e, na sequência,campanhas e mais campanhas, via Mídia,  de que ele era o maior dos inimigos de Campina.

Foram meses e anos continuados de desgaste motivado por essa exposição depreciativa continuada construindo indiscutivelmente um quadro de rejeição política. Até que com as ultimas campanhas municipais elegendo e reelegendo Veneziano Vital que, a partir de então, começa um processo de superação até assumir o Governo em fevereiro de 2009 – exatamente no lugar de Cássio, o maior líder da Oposição.

Desde que reconquistou o Poder com a cassação de Cássio que o governador investe forte na elaboração de ações de valorização da cidade e de sua população passando a conviver mais e melhor com a Mídia campinense, da mesma forma que com a classe política e os diferentes segmentos da sociedade organizada.

Este é um contexto merecendo o entendimento lógico de que o mérito nesse processo de reconstrução de cumplicidade com Campina é do próprio governador,entretanto é conseqüente, enquanto tese comprovável, que o desempenho e esforço do prefeito Veneziano contribuiu com a realidade flagrada neste domingo.

Na prática, Maranhão conseguiu o quase impossível, ou seja, fazer o radicalismo campinense, quando assim quer agir, pela superação real da crise aguda agora transformada em oportunidade para o governador ter de fazer mais por Campina Grande porque sem esse prestigio a cidade se zanga e toma outro rumo.

No caso de agora, acabou sendo impressionante, antes inacreditável, ver o que as ruas disseram hoje na direção de 3 de Outubro.

 

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