A parede de uma escola desabou, na manhã desta quarta-feira (6), ferindo um trabalhador e uma criança de 9 anos, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. O acidente ocorreu na Escola Ana Cristina Rolim.
As vítimas foram atendidas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e socorridas para o Hospital de Trauma de João Pessoa.
O pedreiro teve um ferimento na perna e se queixou de dores pelo corpo. Já a criança teve um corte no braço.
Prefeitura interdita local
O local onde ocorreu o incidente estava isolado há cerca de 15 dias devido a obras de manutenção para a troca de revestimento cerâmico, informou a Prefeitura de João Pessoa.
Após o incidente, a Coordenação da Defesa Civil foi acionada e após uma avaliação de segurança predial, decidiu interditar toda a estrutura por ao menos 15 dias para avaliar a necessidade de uma intervenção maior.
Segundo o coordenador Kelson Chaves, a depender do quadro encontrado, esse prazo pode ser ampliado para as devidas correções e garantia da segurança dos alunos e funcionários da escola.
A Escola Ana Cristina Rolim foi recebida pela administração municipal em 2019, sendo iniciada uma reforma, que foi interrompida em junho daquele ano. Após o destravamento do processo, as obras foram retomadas este ano.
O operário que estava trabalhando na sala foi atingido pelo telhado e, após ser atendido no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Ele foi submetido a radiografia e foi constatado que não houve fraturas, mas permanece em observação na unidade. O estudante, que passava perto do ambiente, foi atingido por pedaços de telhas no ombro e na perna mas foram apenas escoriações leves. Ele foi atendido no Complexo Hospitalar de Mangabeira e liberado em seguida.
A Prefeitura de João Pessoa avaliou o ocorrido como uma confirmação da necessidade de obras de melhoramento e recuperação de instalações prediais das escolas da rede municipal de ensino, o que vem ocorrendo em diversas unidades desde o início de 2021. A atual gestão teve de retomar, após destravamento, as obras de 45 escolas que estavam totalmente paradas. Trinta delas já tiveram as obras reiniciadas e duas já foram devolvidas aos alunos, o que deve ocorrer com as demais nos próximos meses.