Nesta quarta-feira, policiais civis de 10 estados vão participar de uma paralisação nacional. O movimento envolve principalmente policiais civis, mas os agentes da Polícia Federal e Rodoviária também analisam a adesão.
Segundo a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), os estados de Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins confirmaram participação na greve do dia 21 de maio.
Durante esta terça, policiais de outros estados devem decidir se aderem ou não à greve nacional.
Os policiais pedem por uma reformulação na política de segurança pública do país. Em Brasília, está marcada uma passeata em direção ao Ministério da Justiça ou à Praça dos Três Poderes. O tamanho da paralisação ficou a cargo de cada estado, alguns decidiram parar 50% do efetivo policial, enquanto outros optaram por cumprir a determinação da lei de que 30% dos serviços devem continuar funcionando.
A greve nacional é organizada pela Cobrapol e pelo Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL-DF).
Greves
A menos de um mês da Copa do Mundo, várias categorias de trabalhadores estão aproveitando o momento para chamar atenção para suas causas. Na última quinta-feira, professores do Rio e de São Paulo, servidores do Itamaraty e motoristas de ônibus do Rio não só paralisaram os trabalhos, como também fizeram manifestações.
Também na semana passada, a greve da PM em Recife levou à cidade ao caos. Entre a noite de terça e a manhã de quarta, foram registrados sete homicídios. Saques e arrastões também ocorreram pela cidade inteira.


