Política

Na PB, Pacheco fala em consenso com Estados para aprovar redução do ICMS dos combustíveis e rechaça golpe após eleições: “Resultado será respeitado”


10/06/2022

Da Redação / Portal WSCOM

Em agenda na Paraíba nesta sexta-feira (10), o presidente do Senado e presidente do país em exercício, Rodrigo Pacheco, defendeu uma relação de harmonia entre os Poderes da República. Ele disse que não vê possibilidade de golpe, espera eleições tranquilas no país que revelarão a vontade do povo e que o resultado será respeitado por todos.

“Não vejo essa possibilidade. A fala do presidente Bolsonaro ontem nos Estados Unidos foi no sentido que respeitará o resultado eleitoral. Ele continua com sua reivindicação de se ter, na ótica dele, uma clareza em relação às urnas. Mas, afirmo, as urnas são confiáveis, a justiça eleitoral é responsável e especializada, as eleições revelarão o resultado e a vontade popular e todos respeitarão os resultados das urnas”, disse.

Pacheco comentou sobre o PLP 18/2022, que fixa um teto de 17% para o ICMS dos combustíveis com o objetivo de tentar conter o aumento dos preços desses itens e deve ser votado na próxima semana. O Senado busca um consenso com os Estados para minimizar as perdas orçamentárias em decorrência da diminuição do imposto.

“Estamos na busca constante e incessante pela redução do preço dos combustíveis, é proibitivo para a sociedade, para as pessoas que precisam da gasolina, etanol, diesel. Pressiona a inflação e temos que ter o esforço para conter.. o consenso é difícil em uma matéria dessa. O que estamos buscando no Senado para encontrar uma forma de se ter a PLP e ao mesmo tempo de compensação pelas perdas dessa legislação que gera uma imprevisibilidade para os estados”, comentou.

Ele ainda falou que não é uma disputa de municípios com a União, mas é a defesa do consumidor e contra a inflação. Temos que buscar esse equilíbrio e preservar municípios e Estados. O senador Fernando Bezerra [relator da proposta] gerou compensação com a dívida pública aos Estados, esse foi o caminho encontrado”.

PSD

Rodrigo Pacheco, que teve sua pré-candidatura à presidência suspensa pelo PSD, disse que o partido busca gerar novos quadros ao país, pois é um partido jovem. Ele não comentou possível apoio aos presidenciáveis postos.

“O PSD é um partido de 10 anos, novo, em formação, muito sólido, mas que está crescendo ao longo do tempo. Eu em Minas Gerais tenho buscado ajudar. O que espero é que o partido tenha bons quadros e possa ajudar o Brasil”, declarou.


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