Danilo Santos da Silva foi condenado a 27 anos e 29 dias de reclusão pelo feminicídio qualificado de sua ex-companheira no ano de 2022. A vítima estava levando uma criança para a creche quando foi surpreendida pelo ex-companheiro, que a atropelou duas vezes antes de tentar fugir do local e ser detido por pessoas que testemunharam o crime.

Danilo foi julgado pelo Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa na última segunda-feira (25). O Ministério Público sustentou a necessidade da sua condenação, enquanto a defesa tentou alegar que o acusado ser inimputável, quando o réu apresenta doença ou mau desenvolvimento mental que o impede de compreender que o ato cometido seria um crime.

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Segundo os autos, o crime foi cometido com extrema violência, pois o réu esperou a vítima em frente à creche em que ela deixava os filhos do casal e a atropelou repetidamente. A vítima teve as duas pernas esmagadas. O juiz levou em conta o comportamento social desfavorável de Danilo, os motivos de vingança que o levaram ao crime e os impactos graves para as filhas da vítima. A pena-base foi fixada em 24 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão.

A pena de Danilo foi reduzida para 20 anos, três meses e 22 dias em virtude da sua confissão espontânea. Ele cumprirá pena no Presídio Silvio Porto, na Capital, ou em outra unidade indicada pela Justiça. Danilo, que já estava preso desde o início do processo, não teve autorização para aguardar o final do julgamento em liberdade.