Política

Efraim aponta ‘polarização’ com Ricardo, diz que não fará enfrentamento a João Azevêdo, mas descarta volta ‘para tapar buraco’


21/07/2022

Efraim Filho em contato com a imprensa (Foto: Reprodução)

Portal WSCOM



 

 

O deputado federal Efraim Filho, pré-candidato ao Senado pelo União Brasil, declarou que não focará a sua campanha em fazer um enfrentamento ao Governo do Estado, mesmo estando na chapa opositora de Pedro Cunha Lima (PSDB). Ele disse que se empenhará na própria disputa, enquanto o colega de chapa debaterá o Governo.

 

“Pedro é o candidato ao Governo e ele fará um enfrentamento ao Governo. O meu foco é na disputa ao Senado e estarei focado no Senado. Claro, conduzindo uma estratégia que seja conjunta, comum, compartilhada com Pedro, mas o foco da disputa no Governo é com Pedro, o meu foco será a disputa ao Senado”, disse à Tv Arapuan. 

 

Mesmo sem combater a gestão João Azevêdo, Efraim descartou uma reaproximação da base governista, destacando que seria ‘tapa burado’, após Aguinaldo Ribeiro (PP) decidir disputar a reeleição à Câmara Federal.

 

“Eu acho que todo o caminho que poderia ser feito ao lado do Governo foi tentado enquanto eu era da base, talvez ninguém tenha acompanhado tantas agendas do governador quanto eu, estive lá do lado, entreguei lealdade, entreguei compromisso, entreguei votos em troca recebi indecisão… então agora não seria mais um momento de voltar para ser tapa buraco”, declarou.

 

Polarização 

 

O pré-candidato apontou que o ex-governador Ricardo Coutinho será seu principal adversário na disputa, mas pontuou que, a prazo de hoje, ele está inelegível e precisará resolver sua situação jurídica até a convenção do PT.

 

“A candidatura de Ricardo Coutinho é que polariza hoje com a nossa segundo as últimas pesquisas publicadas no TRE… o que Ricardo tem de enfrentar também é a decisão jurídica. Hoje todas as avaliações técnicas jurídicas mostram a inelegibilidade de Ricardo e as decisões do Supremo Tribunal Federal em casos idênticos têm desconstruído nas teses que poderiam levar a uma liminar a favor de Ricardo… precisaria de uma liminar que desde fevereiro tem sido buscada e não tem sido conquistada no Supremo Tribunal Federal. É bem possível que o PT tenha que substituir a candidatura de Ricardo, apresentar outro nome na disputa ao Senado”, definiu.



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