“Ele pode votar em mim, mas deveria votar na chapa inteira”, diz João sobre apoio de Cícero ao Senado

Governador rebate declaração do prefeito e diz que voto seria reconhecimento pelo trabalho feito em João Pessoa

Cícero Lucena e João Azevêdo

O governador João Azevêdo (PSB) afirmou na noite desta sexta-feira (31), durante o Prêmio Band Cidades Excelentes, que não vê problema algum em receber o voto do prefeito Cícero Lucena (MDB) nas eleições de 2026, mas ponderou que o gestor deveria apoiar “a chapa inteira” governista, que deve ser encabeçada pelo vice-governador Lucas Ribeiro (PP).

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A declaração ocorreu em resposta à fala de Cícero, que havia dito nesta semana que “só não votaria em João Azevêdo para o Senado se o próprio governador não quisesse”. Em tom diplomático, o governador afirmou que o voto seria uma consequência natural do reconhecimento pelo trabalho do governo estadual na capital.

“Eu não tenho essa preocupação, não. Acho que, se ele quiser votar em mim, será por conta de tudo que nós fizemos na cidade de João Pessoa e em toda a Paraíba. Não só em mim, mas ele deveria votar na chapa inteira”, disse João Azevêdo.

“O voto está aberto. Acho que ele pode votar e fazer campanha para a nossa chapa. Isso é reconhecimento pelo trabalho que o Governo do Estado fez. Eu não tenho realmente nenhuma discussão com relação a isso, não”, completou.

Rompimento

A resposta do governador veio após o rompimento político entre os dois, ocorrido no início de setembro, quando Cícero deixou a base governista e passou a construir sua pré-candidatura ao Governo da Paraíba pela oposição. O prefeito deve se filiar oficialmente ao MDB na próxima sexta-feira (7), em evento que contará com a presença do presidente nacional da legenda, Baleia Rossi.

Questionado recentemente sobre a possibilidade de votar em João para o Senado, mesmo com o rompimento, Cícero afirmou que só deixaria de fazê-lo se o próprio governador rejeitasse o apoio. “Se ele não aceita meu voto, obviamente não tenho como votar nele se esta for sua posição. É um processo natural. Se ele não quer, você votaria em quem não lhe quer?”, respondeu o prefeito.

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