Há meses que publicamente o ex-governador Ricardo Coutinho parou de ter seus passos e pronunciamentos expostos como dantes, sobretudo depois que mudou sua residência para Brasília no início do ano.

Vez em quando alguém o vê em ambientes da Capital Federal sem obter dele falas determinantes, opiniões de impacto, etc., num recolhimento a gerar muitas indagações porque Ricardo nunca foi de ficar calado, omisso, etc., diante de tantos fatos à vista.

QUAL SEU FUTURO

A essa altura do campeonato poucos, inclusive do PT paraibano, sabe qual sua escolha de futuro político, sobretudo porque até agora seu nome não foi escolhido para nenhum cargo relevante no governo federal dado seu perfil e histórico em torno do conjunto do poder em voga.

Novamente pai, posto que sua esposa Amanda está grávida, Ricardo transformou-se numa incógnita, pois pouquíssimos sabem o que ele anda costurando na direção do futuro.

TUDO ESTRANHO

Pivô de diversas decisões do PT nacional em favor dele e contra a base petista majoritária nos últimos tempos, simplesmente nesta fase ele emudece sem comentar a cena paraibana/pessoense, onde a hipótese de acordo com João Azevêdo o leva a reação típica de seu histórico.

O pragmatismo tanto usado por ele ao longo do tempo agora se volta contra ele próprio, depois do PT produzir tantas medidas de força para favorecê-lo, mas os resultados eleitorais surgidos lhe tiraram do front imbatível amargando derrotas continuadas.

Seja como for, é presumível imaginar que esteja em construção alguma ação a contemplá-lo diante de seu passado coerente em defesa do establishment.

O fato é que houve queda na sua cotação em que pese seu histórico.

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“O olho que existe/é o que vê…”