Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Paraíba

Fernando Enéas: um exemplo de Defensor Público rejuvenescendo ideais aos 72 anos já em Sousa


19/10/2021

Para apressados ou desligados na cidadania e na forma justa de ser e se cuidar, a idade termina gerando senões e receios, menos para quem professa a consciência de que há sempre tempo para ser útil e solidário com as lutas do humanismo conduzindo a bandeira da justiça.

Teses à parte é exatamente o que vislumbramos na história, à lá Diógenes, do Defensor Público Fernando Enéas, que aos 72 anos da vida decide aceitar transferir-se para a Comarca de Sousa, onde pretende exercer o Mister, a labuta decente em favor dos que mais precisam.

O conheço desde os primeiros momentos de vida progressista a partir de João Pessoa e que resolveu reproduzir em pleno século XXI, guardadas as proporções, o mesmo caminho de José Américo de Almeida, neste caso como Promotor em 1922, no caso do escritor produzindo as mais profundas leituras literárias sobre o Sertão brasileiro, como “a Reflexão da Cabra”, obra genial de 1922, antes de “A Paraíba e seus Problemas”, em 1923.

Fernando é, portanto, quem merece nota 10.

UMA SAGA SINGULAR

Como ousasse interpretar os sonhos e novas abordagens sobre a vida, eis que “a garra desse defensor revigorado, aos 72 anos, como um Laurence da Arábia em sua senectude (no que foi atendido) reivindicou ao seu “chefe” Defensor-geral, que ficou embasbacado, à sua inusitada transferência para comarca de Sousa”.

Isso mesmo: a opção agora é por “uma região de temperatura bedunistica, a que poucos Defensores querem lá estabelecer o exercício de suas atividades para sempre, preferindo a comodidade da Capital, a qual tem defensores como habitantes arranhando o litoral como caranguejos”.

O SONHO E RAZÃO DA UTILIDADE

Em síntese, eis que o novo tempo à vista expõe Fernando Enéas pretendendo ” fazer um belo trabalho em Sousa, no terreno do social, adicionado a lideranças comunitárias, políticas, religiosas, num amplo leque de múltiplas participações”.

Ele próprio auto define tantas lutas em favor dos habitantes de Sousa:

– Questões como o déficit de água potável me faz atento às cisternas e a qualidade da água, em se tratando de seres humanos; a questão solar, é outra preocupação não entendendo porque não aproveitar todo esse “ solzão “ da região de Sousa, transformando-o em energia a serviço do povo. Sousa e seu povo tem tudo para ser uma região riquíssima.

Água potável (cisternas) em todas as casas, sobretudo as do povo trabalhador; energia solar em todas as casas. Se todo deputado, vereador, senador, prefeito… doassem 1% de suas energias e faraônicos salários, a região de Sousa seria uma região de primeiro mundo”.

– Hoje a energia solar já é uma realidade até em países com baixa incidência solar, como a Alemanha, portanto, não entendendo o desaproveitamento da incidência solar em Sousa”.

SÍNTESE

Trocando em miúdos, agora é conviver com a intensidade laboral do Defensor Público com letras em caixas altas, garrafais, típicas da decência humana tão fundamental.


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