A rigor, as opções áudio visuais na televisão brasileira há tempo presente são vastas, muito além das programações conceituais das TVs daí, sempre que possível, é formidável viajar nos muitos documentários disponíveis, em especial pela ARTE1 e CURTA – dois adoráveis endereços disponíveis.

Neste dia 1º de Maio fui captado inicialmente pelo Documentário sobre a nobreza negra do compositor a se aprofundar como poucos na alma humana com canções inesquecíveis.

Eis o histórico espetacular desse Negro marcante na MPB. “confissões de um sofredor” é o título do DOC de Lupicínio Rodrigues. Fantástico.

Ao nos depararmos com a história de Lupicínio me veio à mente a história singela de dois pessoenses de nomes Severino e Antônio Cândido – baluartes da cultura popular no bairro da Torre sem a dimensão do gaúcho, mas com contribuição luxuosa dada, sobretudo à Escola de Samba Malandros do Morro. Um foi fundador e o outro presidente marcante.

Severino Cândido, fundador da Malandros do Morro (Foto: Arquivo pessoal)

Os dois me vêm à memória porque em certa fase de minha vida como jornalista formado no DAC/UFPB lembro do teatrólogo Ednaldo do Egytho muito envolvendo num projeto de querer gravar as canções produzidas por Severino Cândido ao longo da história. Infelizmente, Ednaldo se foi levando com ele os sambas e as canções de meu avô. Ainda há esperança de resgate? – bom, o tempo vai dizer.

Quanto a Antônio, meu pai, do mano Duda, Flávia e Olivia, resta sua contribuição localizada à cultura popular dentro do possível.

FENÔMENO

Chama a atenção a performance também via DOC, agora no ART1 da cantora brasileira Liniker, vencedora do Grammy Latino de 2022, levando sua voz e a banda Os Caramelows para uma apresentação ao vivo no Festival de Jazz Banlieues Bleues, na França.

Fantástico o nível dessa apresentação.

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“Foram me chamar/ eu estou aqui/ o que é que há”