Brasil

Carrefour compra espaço nobre na TV para pedir desculpas por morte em POA

Noel Prioux, presidente do Grupo Carrefour no Brasil, disse: "Assumimos hoje o compromisso de ajudar a combater o racismo estrutural"


22/11/2020

(Reprodução)

Metrópoles



Dois dias depois do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, após ser brutalmente espancado por seguranças de um supermercado Carrefour em Porto Alegre (RS), o Grupo Carrefour no Brasil se pronunciou publicamente.

Em espaço pago durante intervalo do Jornal Nacional, na TV Globo, neste sábado (21/11), lideranças do grupo pediram deculpas pela “tragédia de dimensões incalculáveis” e prometeram ações para combater o racismo estrutural no Brasil.

Noel Prioux, presidente do Grupo Carrefour, disse que o assassinato de João Beto está além de sua compreensão. “Como homem branco e privilegiado que sou”, ressaltou.

Segundo Prioux, a morte de João Alberto não pode passar em vão. “É por isso que assumimos hoje o compromisso de ajudar a combater o racismo estrutural”. O presidente do grupo ainda prometeu divulgar, nos próximos dias, as iniciativas e o comitê dedicado a esta causa.

Já João Senise, vice-presidente de Recursos Humanos, destacou que o que aconteceu em Porto Alegre “não representa quem somos e nem os nossos valores”. E informou que “57% dos colaboradores do Carrefour são negros e negras e mais de um terço dos gestores se declaram pretos ou pardos”.

Veja o comunicado na íntegra:

 

 

 



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