Brasil & Mundo

WS explica porque Dilma precisa priorizar os Estados do Nordeste

ANÁLISE


09/01/2016



Em novo Post, o Blog de Walter Santos traz uma leitura atualizada da necessidade que a presidenta Dilma Rousseff tem de retomar as ações de incentivo à retomada de obras e do desenvolvimento no Nordeste brasileiro pelo papel político e econômico exercido pelos nove governadores.

Eis o texto na integra:

Dilma precisa reforçar ações no Nordeste
por necessidades econômica e Política

Ninguém ignora a missão precípua que a presidenta Dilma Rousseff exerce para atender demandas de todo o País como um todo, posto que somos uma Federação de diferenças a exigir incentivos permanentes, mesmo assim, em que pesem aspectos da federalidade, ela não pode (deve) esquecer que o Nordeste cumpre papel decisivo para sua trajetória desde a sua reeleição mas, sobretudo, nas ultimas graves crises políticas registradas em 2015.

Foram os nove governadores, sem exceção, quem primeiro agiu de forma sistemática e contundente em favor da governabilidade e da manutenção do mandato da atual dirigente. É certo que na fase seguinte outros chefes de executivo dos demais Estados também se posicionaram, mas os do Nordeste se credenciaram primeiro na luta.

Antes destes cenários de instabilidade, registre-se ainda que o Nordeste também foi decisivo no processo anterior de reeleição da presidenta, não por força do Bolsa Familia, mas pelo engajamento da maioria dos governadores, a maioria do campo progressista, ou seja do PT (Rui Costa, Camilo Santana e Wellington Dias), do PC do B (Flávio Dino )e do PSB (Ricardo Coutinho).

A RETOMADA DA SUDENE E DOS INVESTIMENTOS

Em 2015, Dilma consolidou as bases de novos investimentos estruturantes a partir da expansão da malha aérea nos médios centros do Interior do Nordeste, assim como grandes equipamentos de infraestrutura pois representam o aporte de recursos com efeito cascata, isto é, afetando a cadeia produtiva de diversos setores.

Em 2016, ela precisa ampliar a pressão para que a Transposição do São Francisco se efetive com antecipação posto que, em se efetivando, resolverá para as próximas décadas a reprodução de meios de vida para 20 milhões de pessoas encravadas no semi-árido nordestino, onde a água é simplesmente fundamental.

Dilma, em síntese, precisa tratar de vez a SUDENE como instrumento real de aquecimento da economia do Nordeste. Para isso, chegou a hora de dar as condições para que o superintendente João Paulo saia das amarras dos minguados recursos e da falta de força maior que a superintendência já exerceu no passado quando era a instituição real do desenvolvimento.

Em síntese, repito,  Nordeste quer apenas oportunidade para gerar auto sustentação fugindo do peditório nefasto que mais parece esmola. Os Governos de jovens executivos de valor estão mudando esta cultura a exigir atitude mais forte da presidenta em favor dos 9 estados.
 



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