Política

Wellington Dias articula propostas para garantir aplicação de vacinas, fala em R$ 200 bi visando aquecer economia e 18 Câmaras resolvendo demandas do NE


13/12/2020

Presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias

Por Walter Santos

EXCLUSIVO – O fim de semana do governador do Piauí, Wellington Dias, extrapolou fronteiras visando resolver com propostas exequíveis o drama da vacinação do Coronavirus no Brasil articuladas com os institutos Fiocruz e Butantã ainda dialogando com a Índia e a China para resolver de vez a carência existente. Ele ainda anunciou à Revista NORDESTE como presidente do Consórcio Nordeste a implantação na próxima quarta-feira de 18 Câmara Setoriais voltadas a resolver os principais problemas dos 9 estados.

– O Brasil, em especial o Nordeste, vive a urgência na tomada de providências para encarar e resolver de forma planejada medidas que envolvem o Governo Federal, os institutos Fiocruz e Butantan, além de atores internacionais como a AstraZeneca, do Reino Unido, e a Coronavac, na China, ambas em condições de resolver nossas demandas – informou Wellington Dias, que ultimamente assumiu também a presidência do Fórum Nacional de Governadores.

COMO CONSTRUIR – O governador explicou que até a próxima terça-feira estará formalizando no Ministério da Saúde medidas a serem adotadas para aquisição de milhões de vacinas AstraZeneca através de laboratório da indústria do Reino Unido na Índia, o que o levará à audiência com a Embaixada indiana em Brasília visando suprir a necessidade do Pais.

Também em contato com o instituto Butantan e a indústria Coronavac, da China, chegou-se ao consenso de que na próxima semana haverá audiência na embaixada chinesa visando a contratação de outras milhões de doses chinesas produzidas em seu país, sabendo-se que existem mais 70 laboratórios locais além da Coronavac.

– Estamos diante de duas reais possibilidades de solução para adquirir, aplicar e acompanhar os efeitos das vacinas dos dois países, tudo já construído com base científica e negocial, para adotarmos 460 milhões de doses no Brasil nas duas etapas – acrescentou.

Wellington Dias explicou ainda que a negociação em curso visa ainda organizar em todos os estados equipes e cronogramas para até acompanhar a fase pós vacina reunindo farmacêuticos, enfermeiros e infectologistas utilizando a Telemedicina visando atender usuários em tempo real.

PLANO DE RETOMADA ECONÔMICA – Wellington Dias revelou que tem se debruçado em estudos de propostas dos Governos Estaduais em fase final de conclusão para a retomada econômica e social do País atraindo a necessidade de R$ 200 bilhões, afora os R$ 800 Bilhões utilizados na Emergência com propósito de anunciar 20 mil obras no País para aquecer a economia.

– Há uma urgente necessidade de adotarmos medidas concretas para estimular a economia na geração de emprego e renda, cujo objetivo central é a retomada dos negócios na fase pós pandemia em 2021 para frente – frisou.

PLANO NORDESTE COM 18 CÂMARAS – A próxima reunião do Consórcio Nordeste previsto para a próxima quarta-feira, via videoconferência, apresentará nova fase de execução de 18 Câmaras Setoriais comandas pelos 9 estados onde cada um dispõe de ‘Know How’ comprovado nas diversas esferas.

Segundo Wellington Dias, “a ideia já em consenso entre os governadores é distribuir as diversas ações que buscam resolver questões comuns com o comando de cada Estado onde se apresenta tendo melhor desempenho”.

Ele revelou que a estratégia do Consórcio Nordeste visa valorizar e estender as ações exitosas dos Estados nas demais unidades da federação.

– A experiência comprovada do Ceará no IDEB, por exemplo, precisa ser levada aos demais estados, da mesma forma o exemplo do Rio Grande do Norte na agricultura familiar ou de Pernambuco no Consórcio de Saúde, etc – declarou ele acrescentando o caso do Piauí com as mini usinas de energia solar ou o plano de segurança reduzindo drasticamente os homicídios no Estado.

PROJETO OUSADO NA SEGURANÇA

O presidente do Consórcio revelou ainda que levará ao conjunto dos Governos do Nordeste o encaminhamento de macro projeto de segurança a envolver 16 mil agentes especializados para desenvolver mega operação e estrutura visando controlar as Fronteiras encarando o tráfico de armas e drogas com inteligência, parte da estratégia já existente.

Ele conceitua o Macro Plano de Segurança a partir de conceitos existentes, por exemplo, no Canadá onde a violência e tratada como doença em três níveis de baixo, médio e alto risco também envolvendo aspectos sociais, mas com estrutura bem montada para resolver os índices de violência vencendo o crime organizado.



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