Política

Vice-presidente da CMCG acusa Estado de fazer politicagem com racionamento

RACIONAMENTO


09/08/2017



O vice-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Márcio Melo Rodrigues (PSDC), disse que “esse auxiliar do Governo Ricardo Coutinho, chamado de João Azevedo, está fazendo politicagem, é um irresponsável, inconsequente, ao anunciar a saída do racionamento de água, sem se preocupar com a real situação do Açude de Boqueirão”.

– Ora, se Boqueirão estivesse recebendo a quantidade ideal de água prometida pelo Governo Federal há cerca de dois, três meses já teria alcançado níveis melhores. Mas, o que vemos constantemente é se anunciar que o reservatório chegaria tal dia ao nível para deixar o volume morto, mas infelizmente isso não vem ocorrendo. É algo muito inconstante, e ele deveria juntamente com o seu chefe observar e analisar a situação com responsabilidade para não prejudicar a população.

Márcio fez questão de assinalar que, “o Governo Ricardo Coutinho está simplesmente querendo prejudicar Campina Grande e mais 18 municípios do Compartimento da Borborema que utilizam dessa água. O Governo além de não se preocupar com o problema de construção irregular de barragens ao longo do Rio Paraíba e fiscalizar o que lhe compete ainda quer levar os Municípios ao caos”, em sua opinião.

“O Governo tem sido omisso no combate as irregularidades no que diz respeito ao desvio de água, fato denunciado pelo próprio Ministério da Integração, e não faz a sua obrigação, e agora quer prejudicar Campina Grande e milhares de pessoas ainda mais”, assinala.

Salientou que, “se o açude ainda não saiu sequer do volume morto, e não recebe o volume necessário de água da Transposição, não se pode falar neste momento de sair do racionamento, mas sim quando tudo estiver em situação regular”.

Disse que “meu posicionamento é completamente contrário a essa manobra do Governo em anunciar para o dia 26 de agosto a suspensão do racionamento. Para se anunciar a saída do volume morto, Boqueirão deveria estar com cerca de quarenta ou cinquenta por cento e não com menos de oito por cento. Esse senhor com o seu chefe querem prejudicar Campina Grande, com politicagem e irresponsabilidade. Campina e o seu povo tem que reagir contra esse verdadeiro atentado”, asseverou.



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