A perícia realizada pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) da Polícia Civil da Paraíba determinou que o tiro que matou Raimundo Nonato do Carmo Santos, de 67 anos, em Bayeux, na Grande João Pessoa, foi disparado por um policial militar. O incidente ocorreu no dia 12 de agosto, quando o idoso foi atingido durante uma perseguição policial a suspeitos de roubo de veículo na região.

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Segundo o delegado Diego Garcia, responsável pelo caso, “o policial que atirou não deve ser indiciado”, uma vez que a investigação concluiu tratar-se de “legítima defesa própria e de terceiros”. Raimundo Nonato estava a caminho de uma farmácia quando foi surpreendido pelo confronto entre policiais e os suspeitos que haviam fugido em um carro aparentemente roubado.

Durante a tentativa de apreensão, os suspeitos desceram do veículo e iniciaram uma corrida, levando os policiais a abrirem fogo na tentativa de conter a fuga. Em meio à confusão, uma bala atingiu o idoso, que não possuía qualquer envolvimento com o crime em questão.

Inicialmente, a Polícia Militar tentou responsabilizar os suspeitos pelos disparos, mas a conclusão da perícia indicou que foram os próprios policiais que efetuaram o tiro fatal. Apesar da identificação da arma como pertencente a um PM, nenhuma ação foi tomada contra os agentes envolvidos, mantendo-se a justificativa de legítima defesa.