O acidente que resultou na morte do secretário legislativo Guilherme de Castro em Cabedelo, no sábado (2), está sendo investigado pela Marinha e pela Polícia Civil.  As autoridades estão conduzindo um inquérito para esclarecer as circunstâncias do acidente, e o laudo pericial deve ser concluído em aproximadamente 90 dias.

Informações o Núcleo de Criminalística do Instituto de Perícia Científica da Paraíba (IPC) apontam que Guilherme se afogou após colidir com o mangue nas águas do Rio Paraíba.

O acidente ocorreu no final da tarde na área conhecida como Prainha. Suspeita-se que Guilherme tenha perdido o controle da moto aquática, levando a adentrar uma região de mangue. Funcionários de uma marina da região auxiliaram no resgate e até mesmo uma médica de folga foi levada ao local para tentar reanimar a vítima. Infelizmente, ele não resistiu.

O Instituto de Perícia Científica da Paraíba (IPC) constatou no local a presença de fragmentos da moto aquática, manchas de sangue e danos à vegetação arbustiva. A dinâmica do acidente sugere que Guilherme perdeu o controle, colidindo contra o mangue e sendo arremessado a cerca de oito metros para dentro da vegetação, onde colidiu contra troncos de vegetação.

O laudo cadavérico apontou que a causa da morte foi afogamento, embora Guilherme também tenha apresentado uma lesão na região inguinal direita. A Marinha, que está conduzindo a investigação, já abriu um inquérito, mas aguardará a conclusão do laudo pericial para se pronunciar oficialmente sobre o ocorrido.

Guilherme de Castro era habilitado para pilotar moto aquática. Ele foi velado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Paraíba, onde trabalhava, e foi enterrado no Cemitério Parque das Acácias, no bairro José Américo. O acidente também deixou ferido o advogado Gildevan Carvalho, que recebeu alta hospitalar no domingo.