Saúde

Secretário aponta que variante Ômicron pode ser agressiva, mas não é motivo para pânico


29/11/2021

Secretário Executivo de Saúde, Daniel Beltrammi

Portal WSCOM



Daniel Beltrammi, secretário Executivo de Saúde da Paraíba, declarou que a nova variante do Coronavírus, identificado na África e denominada Ômicron, tem potencial de ser ‘agressiva’, mas não é motivo para pânico.

“Não é motivo para pânico ou desespero, mas sim para máxima atenção da nossa parte”, declarou.

Ele declarou que é importante não gerar aglomerações em eventos e ambientes fechados: “vai nos ajudar as manter as conquistas que conseguimos a duras penas”.

Beltrammi apontou que neste ano será possível estar com os familiares durante as festas de fim de ano, mas que é necessário usar máscaras e manter as medidas de segurança.

 Variante 

O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

Onde a variante foi identificada?

Além de países vizinhos a Botsuana – África do Sul, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia) -, casos da variante Ômicron também foram registrados em outras regiões: Hong Kong, na China, foi a primeira delas. Israel e Bélgica também tiveram registros, casos que seguem isolados.

O que há de diferente?

Nos casos analisados, constatou-se que a variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A OMS, entretanto, afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as propriedades da Ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do Sul está decodificando o genoma da Ômicron, juntamente com dezenas de outras variantes do novo coronavírus.



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