Política
Roberto Freire concede autonomia partidária para João Azevêdo apoiar Lula e até para fechar aliança com Romero Rodrigues
18/10/2021
Por Redação / Portal WSCOM
O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, deu carta branca ao governador João Azevêdo e à direção da legenda na Paraíba, nesta segunda-feira (18), para formalizar qualquer tipo de aliança política, seja em nível nacional ou estadual, para as eleições de 2022. Nas palavras do dirigente, mesmo com o partido discutindo a federalização com outras legendas, a exemplo do PV, Rede, entre outras, João poderá montar palanque para apoiar e receber o ex-presidente Lula (PT) no Estado, sem nenhum entrave partidário.
“Isso já foi conversado com ele [João Azevêdo], e discutido. É uma prática do Cidadania que vem desde o velho Partidão. Aqui a gente não precisa assinar nenhum contrato, aqui a gente ainda funciona a fio de bigode, é algo tranquilo, o partido tem na figura do governador João Azevêdo uma grande representação política pela sua formação, pela sua vivência, e, mais ainda, pela excelente administração que vem fazendo na Paraíba”, disse Roberto Freire em entrevista concedida à Arapuan FM.
Roberto Freire também disse que a Executiva Nacional do Cidadania não fará oposição a possíveis alianças políticas formuladas entre João Azevêdo e integrantes da oposição local, a exemplo do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues.
“Se a análise que os nossos companheiros do Cidadania na Paraíba fazem do que é fundamental, do que é importante a ser feita, eles têm autonomia para atuar na política dessa forma. Essa não é uma questão da Direção Nacional e nem do partido em outros Estados. Quem define é o próprio Cidadania da Paraíba”, comentou.
ALIANÇA COM O PSDB NACIONAL
Roberto Freire ainda comentou sobre o rumor de aliança política do Cidadania com candidatura do PSDB à Presidência da República, nas eleições de 2022. Segundo ele, o diálogo foi iniciado com o governador do Rio Grande do Sul, o presidenciável Eduardo Leite, mas só deverá prosseguir caso ele seja o escolhido para ser o candidato, dentro das prévias tucanas.
“Essa discussão é muito concreta, [deve ocorrer] em cada Estado, porque não é algo simples. Temos em cada Estado uma realidade, como é o caso da Paraíba, dependendo da candidatura do Eduardo Leite, se isso for uma força que unifique em todos os Estados essa aliança em torno da candidatura à Presidência da República, quem sabe isso não possa ocorrer”, disse.
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