Economia

Recuperação da Bolsa e investimentos: irá acontecer?


31/03/2020

Imagem meramente ilustrativa

Portal WSCOM



Os números da economia ao redor do mundo são preocupantes devido à pandemia global do novo Coronavírus. A Bolsa de Valores caiu mais de 10% em seguidos dias, inclusive acionando o circuit breaker – quando a queda é vertiginosa, o mercado para por 30 minutos. O preço do dólar explodiu e está perto de chegar a 5 reais.

Diversos outros ativos caíram bastante de preço, como, por exemplo, o Bitcoin. Plataformas confiáveis de negociação, como o IQ Option, negociam a criptomoeda mais famosa por US$5.000 a unidade, sendo que exatamente um mês atrás valia quase o dobro (US$9.752).

O que está acontecendo? Há uma data para parar? Onde eu coloco meu dinheiro? É isso que vamos tentar responder agora.

Tudo é nebuloso

Há notícias macroeconômicas relacionadas a decisões políticas e movimentações de empresas que influenciam o mercado. Mas é evidente que o Coronavírus é o grande protagonista nesse terror generalizado, tanto nas sociedades como nos mercados.

Não há como escapar das quedas brutais se as recomendações de saúde preveem isolamento em casa, evitar aglomerações e suspensões de atividades. O comércio sofre, a indústria sofre, o turismo é gravemente afetado e o efeito cascata age com tudo.

E esse não é o maior problema: a gravidade aqui é que não sabemos quando as coisas voltarão ao normal. Se daqui duas semanas o contágio terá diminuído ou se em dois meses ainda teremos que nos trancar em casa.

Por isso a queda é irreversível e o único que dá para fazer é lidar com o prejuízo, já que remar contra a maré e agir como antes é tremendamente irresponsável.

O que deve amenizar as quedas e trazer algum traço de normalidade é a ação de empresas e governos para injetar dinheiro na economia e evitar um período de recessão traumático. Nos próximos dias serão comuns notícias do tipo “governo promete injeção de X bilhões na economia” e veremos quais serão as respostas.

E os ativos?

Essas ações governamentais e de grandes empresas trarão maior segurança em tempos de pânico, mas claro que não são o suficiente para tudo ficar bem.

O único que fará o cenário de três meses atrás se restaurar são notícias boas da área da saúde. Queda de contágios e mortes nas áreas mais afetadas (China e Itália), estratégias bem-sucedidas de isolamento e controle de danos (como aconteceu na Coreia do Sul).

Isso deve fazer os números voltarem a ser verdes, já que nos últimos dias foram vermelhos para todos os lados basicamente.

Assim como o pânico gera fuga, aos poucos, com notícias boas, o otimismo pode incentivar subidas. Afinal comprar na baixa é o melhor negócio que um comprador pode fazer e oportunidades podem se apresentar nos mais diversos setores.

Voltando ao exemplo das criptomoedas, que estão mais à mercê das forças da oferta e da procura, se grandes investidores acharem que a 5 mil dólares a unidade o Bitcoin está barato e resolverem investir em peso, veremos um aumento claro no site da Olymp Trade (https://ecattrade.com/pt-br/review/olymptrade), que é uma das principais plataformas de negociação do mundo.

Mas para isso é preciso saber se há uma luz no fim do túnel. A saúde está em primeiro lugar também nesse aspecto.

No que investir agora?

Não dá mais para voltar à era do dinheiro embaixo do colchão, por isso o dinheiro precisa ser guardado e investido em alguma coisa. O nosso agronegócio, por exemplo, agora apresenta um risco já que a China deve demandar menos mercadoria no curto prazo (ao menos).

Por isso, enquanto não dá para notar muito bem o que está no horizonte, ativos seguros como Títulos Públicos ou até deixar o dinheiro na conta, sem investir, são boas decisões. É importante ter dinheiro disponível, especialmente se for para aproveitar oportunidades que podem surgir em breve em ativos como ações ou fundos.

Neste momento o mais importante é cautela e esperar pelo melhor. Siga as recomendações dos profissionais de saúde e instituições como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Ministério da Saúde.



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