Na manhã desta quinta-feira (19), o governador da Paraíba, João Azevêdo, e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, lançaram o programa “Acredita no Primeiro Passo – Acredita Paraíba” em uma cerimônia no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa. O evento contou com a presença de Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que destacou o papel do banco na implementação do programa, especialmente no que tange à oferta de microcrédito produtivo para empreendedores.

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O programa, uma iniciativa do Governo Federal em parceria com estados, municípios e entidades da sociedade civil, tem como foco promover a inclusão socioeconômica e superar a pobreza por meio da valorização do trabalho e do empreendedorismo. Voltado para pessoas cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal, o “Acredita no Primeiro Passo” visa aumentar a renda das famílias e fornecer apoio para a estruturação de negócios sustentáveis.

Além de incentivar a qualificação profissional e a inserção no mercado de trabalho, o programa busca ampliar o acesso ao microcrédito e a recursos para pequenos empreendedores. Na Paraíba, o “Acredita no Primeiro Passo” complementa iniciativas como o Empreender-PB, fortalecendo o setor de pequenos negócios no estado.

Durante a cerimônia, Wellington Dias enfatizou a importância do microcrédito e do apoio a pequenos empreendedores para o desenvolvimento econômico do Brasil. Ele destacou que o Banco do Nordeste foi o parceiro piloto na fase inicial do programa e sublinhou a ampliação da rede bancária envolvida.

“Lembrar que agora temos a lei maior segurança, o Banco do Nordeste foi o parceiro piloto ainda o ano passado já avançou como eu falei o Paulo Câmara pode colocar mais detalhes. Mas nós vamos trabalhar com uma rede bancária bem maior assim como agências de fomento como na Paraíba e em outros estados nós queremos atingir até junho do próximo ano o primeiro 1 milhão de empreendedores e empreendedoras no Brasil com empréstimos que a gente acha que vai ter um crescimento em valor médio em torno de 20.000 para tomada inicial. Vai até 21.000 é o chamado acredita no primeiro passo. Mas numa etapa seguinte já pode ir até a 80.000 como eu falei ali”, declarou o ministro.

Ele ainda explicou que o programa já está integrado ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), permitindo que empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões tenham acesso a crédito com assistência técnica e juros adequados. “Sempre terão essa preocupação com o fundo garantidor, com assistência técnica, com juros adequados, prazos adequados para que a gente tenha pessoas crescendo, famílias superando a pobreza e o Brasil também crescendo”, completou Wellington Dias.

Banco do Nordeste

Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste, trouxe detalhes sobre a atuação do banco no programa e mencionou os resultados já alcançados na região. “Como o ministro falou, nós nos incorporamos dentro desse rádio de atuação do acredita no primeiro passo. O programa foi lançado nessa modelagem que a gente apresenta também na Paraíba no dia 4 de julho, então nós estimamos para 2024 um orçamento de 500 milhões de reais que já estava internalizado dentro do banco”, afirmou Câmara.

O presidente destacou ainda que o banco já financiou R$ 180 milhões desde o lançamento do programa no início de julho. “Nós já financiamos 180 milhões de reais na região Nordeste, ou seja, nove estados que nós atuamos no Nordeste, alguns municípios do norte de Minas e alguns municípios do norte do Espírito Santo já foram assinados”, disse ele, mencionando que a Paraíba já foi contemplada com R$ 18 milhões em financiamentos.

Câmara expressou otimismo em relação ao futuro do programa: “A gente tem certeza de que até o final do ano, nós vamos cumprir essa meta dos 500 milhões e vamos começar 2025 com muitas oportunidades realmente de fazer com que esse crédito, esse financiamento com juros mais barato, mais agilidade, e com condição realmente de chegar nas camadas mais vulneráveis da população, ele cumpra a sua função de gerar renda e emprego”.