Paraíba

Primeiras 500 câmeras corporais serão recebidas em até 90 dias; 950 passarão a funcionar em policiais na Paraíba


10/12/2024

(Foto: Divulgação/SSPDS-PA)

Portal WSCOM



O primeiro lote de 500 câmeras, adquirido nos Estados Unidos, deve ser entregue às Forças de Segurança do Estado da Paraíba entre 60 e 90 dias. Durante esse período, os agentes passarão por treinamento para se familiarizarem com o equipamento, segundo informações do secretário de Segurança, Jean Nunes.

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“A gente conseguiu fazer uma aquisição de 500 câmeras corporais, que vem dos Estados Unidos e, dentro de 60 a 90 dias, já estarão por aqui. Neste período, a gente vai capacitar e treinar os policiais”, detalhou à Arapuan fm.

Além da compra inicial, o estado inscreveu a Polícia Militar em um edital do Ministério da Justiça, que pode garantir mais 450 câmeras para uso exclusivo da corporação. Essa nova remessa permitirá alcançar a meta de 950 dispositivos disponíveis para operações em todo o estado.

Jean Nunes destacou que a regulamentação do uso das câmeras segue a Portaria nº 648, do Ministério da Justiça, que define diretrizes para forças de segurança em todo o país, incluindo abordagens e operações ostensivas. A Paraíba adotará a gravação ininterrupta como padrão.

Objetivo

O uso das câmeras corporais foi defendido como uma ferramenta que valoriza o trabalho policial e aumenta a transparência em suas ações. Para o secretário, o registro visual pode ser decisivo em situações de apuração judicial e na avaliação de condutas.

“A chegada de câmeras corporais, para nós na visão do Estado da Paraíba, é de legitimar cada vez mais a ação dos nossos policiais, é de dar transparência à ação dos nossos policiais porque a gente sabe que a gente vive em uma legislação cada vez mais frouxa com relação ao endurecimento das prisões e, nas ações e nas audiências, a fala do policial é sempre relativizada, desvalorizada. E, quando a gente começa a ver as imagens, dá cada vez mais credibilidade ao que nossos policiais estão fazendo”, argumentou Jean Nunes.

O secretário também aproveitou para desmentir a ideia de que os dispositivos serão usados para vigiar os agentes. Segundo ele, o equipamento é uma ferramenta para garantir a proteção dos profissionais, a maioria comprometida com sua função.

“Desvios de conduta devem ser punidos e a Corregedoria está aí para isso. Agora, o equipamento vai chegar para dar legitimidade e proteger os nossos policiais de bem, que são a grande maioria, quase 100%”, disse.



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