O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), manifestou publicamente a sua decepção com o recente movimento político do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB). Em declarações recentes, o chefe do executivo estadual classificou o rompimento como uma “frustração” e uma decisão unilateral motivada por ambições individuais, que alteram o tabuleiro político para as eleições de 2026.
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Ao analisar o cenário atual, João foi direto ao descrever o sentimento em relação à postura do aliado: “Na política, infelizmente, em muitos momentos, se convive com isso. Essa, especificamente, para mim, foi uma frustração. Estávamos construindo um projeto que poderia dar ainda mais frutos para João Pessoa. O apoio que demos — político e administrativo — demonstra claramente meu compromisso com a cidade”, afirmou o governador.
João Azevêdo reforçou que o grupo sempre esteve aberto ao diálogo, mas que as ambições eleitorais de Cícero pesaram mais do que a unidade da base. “Ninguém pode ser candidato de si mesmo. Um projeto de governo precisa ser coletivo. O que vimos foi uma decisão unilateral, um projeto pessoal que se sobrepôs ao projeto que vínhamos executando em conjunto pela Paraíba e pela capital”, pontuou.
Sobre a impossibilidade de manter a aliança diante das novas pretensões de Cícero Lucena, o governador foi enfático: “Há, sim, certa decepção. Foi colocado um projeto pessoal e não coletivo. E eu sempre defendi que projetos coletivos são mais importantes que projetos pessoais. Mas a vida segue.”
Apesar do rompimento no campo eleitoral, Azevêdo garantiu que “as obras e as parcerias institucionais com a cidade não vão parar, porque o povo de João Pessoa não tem culpa das decisões políticas de seu gestor. Mas, politicamente, o ciclo se encerra com essa frustração de ver um aliado escolher o isolamento de um projeto pessoal em vez da força da unidade”, concluiu.
