Em tom de desapontamento, Efraim alfineta provável apoio de Léa a Cícero para governador: “Quando precisou pediu socorro a mim”

Em participação na Rádio Arapuan FM nesta terça (30), o pré-candidato ao governo Efraim Filho (União) falou sobre a possível aliança firmada entre a prefeita Léa Toscano e Cícero Lucena para 2026. A declaração do senador era aguardada devido ao fato de Léa pertencer ao mesmo partido e ser uma importante aliada em sua base política.

Na declaração, Efraim ainda atribui a decisão da família Toscano ao ‘fator Léo’ referindo-se a Léo Bezerra (PSB)   que é vice-prefeito de João Pessoa e primo da deputada estadual Camila Toscano (PSDB). “É uma decisão política, e decisão política tem de ser respeitada. E lá tem o fator Léo, Léo é primo de Camila, é família de Léa e se a decisão política dela é essa, tem de ser respeitada”, disse.

Em uma mescla de desapontamento e confronto à decisão da família Toscano, Efraim Filho relembrou o apoio que prestou a Léa na campanha para a prefeitura de Guarabira em 2024, expondo certa indignação com o cenário atual.

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“Na campanha a quem ela foi pedir socorro foi a mim, quando ela precisou foi a minha porta que ela encontrou aberta, nós demos o partido para ela disputar a eleição, nós demos o fundo partidário no teto lá em Guarabira para ajudá-la, fui eu quem foi lá subir ladeira, fazer comício, andar pelas ruas de Guarabira ao lado de Léa. Na gestão (de Léa), eu fui parceiro esse ano, foram cerca de R$ 10 milhões investidos em Guarabira. Agora não me arrependo de nada, zero”, revelou.

O senador revelou também que Léa Toscano conversou com ele por telefone para comunicá-lo da decisão, mas alfinetou ressaltando que a ligação só aconteceu após toda a imprensa repercutir a definição da prefeita.

“Ligou para fazer esse comunicado até depois que a imprensa já tinha repercutido que ia ter essa coletiva, vocês (a imprensa) ficaram sabendo primeiro do que eu […] E eu disse que não me arrependo porque meu compromisso é com o povo, com a população” e completou a fala suavizando a declaração: “Não tenho nenhum tipo de raiva, nenhum tipo de intriga, nenhum tipo de rancor, são decisões políticas […] São decisões da política, vida que segue.

Finalizando a entrevista, Efraim provocou sugerindo uma suposta ‘traição política’ e enfatizando: “Fui correto, fui parceiro, fui leal, mas é uma decisão política que cabe à ela e à Camila. Vamos para a frente, vou continuar construindo o meu caminho e a minha linha”.

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