O Governo Federal anunciou que as obras de restauração da Praça dos Três Poderes, em Brasília, terão início em novembro deste ano. O projeto prevê recuperação estrutural, modernização e valorização do espaço, considerado um dos principais símbolos da democracia brasileira.
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A revitalização será financiada com recursos da Petrobras e do BNDES, por meio da Lei Rouanet de incentivo à cultura, e contará com supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que se trata de uma área tombada.
Com investimento de R$ 34,6 milhões, a primeira etapa das obras deve ser concluída até 2026. O projeto inclui recuperação do piso e das estruturas comprometidas, restauro de monumentos e obras de arte, modernização da iluminação, além de melhorias na acessibilidade, drenagem, sinalização turística e segurança — com a instalação de câmeras e novos sistemas de prevenção a incêndios.
Idealizada por Lucio Costa, a Praça dos Três Poderes simboliza a harmonia entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e integra o conjunto urbanístico de Brasília reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial Cultural.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou o caráter simbólico do restauro.
“A Praça dos Três Poderes é o coração simbólico do Brasil, onde nossa democracia se materializa em história, arte e arquitetura. Iniciar este restauro reafirma nosso compromisso com a memória e com o futuro do país. Depois dos ataques que feriram este espaço, hoje celebramos reconstrução, cuidado e democracia.”
O presidente do Iphan, Leandro Grass, também ressaltou a importância da iniciativa.
“A Praça é símbolo da nossa democracia, restaurá-la é devolver não apenas para a cidade, mas para o país, este espaço tão importante para nossa história. A praça será mais um exemplo da união de esforços pela defesa do nosso patrimônio, da nossa identidade e da nossa soberania.”
Intervenções previstas
Recuperação do piso e das estruturas comprometidas;
Restauro de obras de arte e monumentos, como “Os Guerreiros (Dois Candangos)”, de Bruno Giorgi, e “A Pomba”, de Marianne Peretti;
Revitalização do Museu da Cidade e do Espaço Lúcio Costa;
Modernização da iluminação e da sonorização;
Melhoria na acessibilidade e sinalização turística;
Instalação de câmeras de segurança e sistemas contra incêndio.
