Lula confirma candidatura para quarto mandato em 2026: “Aos 80 com a energia de quando tinha 30”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou meses de especulações e confirmou, nesta quinta-feira (23), que disputará um quarto mandato nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante uma visita oficial à Indonésia, marcando sua primeira confirmação pública sobre a nova candidatura.

Em Jacarta, durante a cerimônia de assinatura de acordos de cooperação com o presidente indonésio Prabowo Subianto, Lula afirmou: “Eu vou disputar um quarto mandato no Brasil. Estou lhe dizendo que ainda vamos nos encontrar muitas vezes. Esse meu mandato termina em 2026, no fim do ano. Mas estou preparado para disputar outras eleições”.

Apesar de completar 80 anos em 2025, o presidente enfatizou estar “com a mesma energia de quando tinha 30 anos.”

A confirmação representa uma mudança de postura em relação ao tom de 2022, quando, como candidato, ele havia dito que não pensava em reeleição, focando em “governar o país por quatro anos e deixá-lo tinindo.”

A decisão ocorre em um momento de recuperação de popularidade do governo, que, segundo pesquisa Quaest divulgada neste mês, atingiu seu melhor patamar em 2025. A ausência de um sucessor natural dentro do PT também é citada como um fator que reforça o movimento pela continuidade de Lula.

Nos últimos meses, o presidente já havia sinalizado a possibilidade da nova candidatura, sempre condicionando a decisão à sua saúde. Em abril, relatos de participantes de um jantar com líderes aliados no Congresso indicavam que ele teria se declarado “candidatíssimo.”

Na agenda da viagem pela Ásia, além da Indonésia, o presidente visitará a Malásia para a cúpula da Asean e, no domingo (26), tem um encontro marcado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A comitiva oficial inclui os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), além do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

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