Só quem acompanha o Consórcio Nordeste com dedicação e conhecimento de causa nos bastidores há anos compreende a composição produzida pelos 9 governadores nesta 5a feira para alinhar duas gestões de futuro, agora e na sequência, envolvendo João Azevedo e Fátima Bezerra, da Paraíba e Rio Grande do Norte.
Embora tenhamos dois outros governadores reeleitos – Paulo Dantas, de Alagoas, e Carlos Brandão, no Maranhão- nesses dois casos são vice que assumiram em circunstâncias diferentes, sem a experiência continuada com mais tempo de governo como João e Fátima.
Em tese, ao sabor dos novos tempos de protagonismos advindos do feminino, minorias, gêneros, etc, a composição inicial da presidência do Consórcio Nordeste poderia ter outro encaminhamento, mas a sensibilidade, domínio de gestão, resultado fiscal e alinhamento com os desafios terminaram recaindo sobre a figura de João Azevêdo.
A questão e complexa porque o Consórcio gerou valor agregado coletivo, sobretudo na fase mais difícil da Pandemia ao mesmo tempo desenvolveu articulações de desempenhos específicos em diversas áreas levando o Fórum a ser referência nacional.
Este é o maior desafio diante de governadores sem experiência real de gestão.
RESULTADO DE POLÍTICAS
Chama a atenção o fato da Paraíba dispor de condição singular atual no Nordeste como sendo o governo com rating AA+ do Tesouro Nacional, cujo desempenho fiscal implica em natureza sem igual, agora os diversos programas a referenciar a Paraíba na conjuntura.
João Azevedo comprovadamente tem experiência e sabe lidar com os desafios de articulação coletiva sabendo encaminhar as várias câmaras temáticas podendo avançar mais mesmo diante de diversos governadores neófitos. Este é o grande desafio.
Trocando em miúdos, a fórmula de encaminhar Fátima Bezerra na sequência do comando é outra natureza diferenciada a distinguir o Nordeste.
Terra boa e de sabedoria esse Nordeste.
ÚLTIMA
“Quem sabe faz a hora/não espera acontecer…”
