O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, confirmou o compromisso do partido em apoiar a candidatura de Lula à Presidência, após uma breve crise entre o deputado e o PT. Paulinho foi vaiado durante um evento com sindicalistas na última quinta-feira (14), o que o levou a falar com o ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, e com a terceira via.
Após encontro com Lula e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, na sede do Instituto Lula, em São Paulo, Paulinho defendeu a ampliação de alianças.
“Primeiro, tivemos uma conversa bastante prolongada com a Gleisi e o presidente e esclarecemos alguns pontos que eu venho colocando para ampliação da aliança, que é o desejo da Gleisi e do presidente Lula de juntar o máximo de partidos e movimentos sociais, e esse é um papel que eu quero desenvolver na campanha”, disse.
Me reuni hoje com o ex-presidente @LulaOficial e a presidente do PT, @gleisi, que deixaram claro a importância do apoio do Solidariedade e a construção de uma ampla aliança com outros partidos para as próximas eleições presidenciais. pic.twitter.com/zl8zZhZKNt
— Paulinho da Força (@dep_paulinho) April 19, 2022
“Hoje, selamos os nossos compromissos. Vamos fazer um evento da direção da Executiva nacional do Solidariedade no dia 3, conforme tinha combinado com a Gleisi, para selar a aliança do Solidariedade com o Lula e vamos no lançamento da candidatura do Lula no dia 7 de maio”, afirmou, conforme o Estado de S. Paulo.
O dirigente partidário afirmou à imprensa que tenta buscar partidos para uma “grande aliança”. Entre as legendas que, segundo Paulinho, estão “na dúvida” sobre quem apoiar ao Planalto, estão o MDB, que está dividido sobre o lançamento da senadora Simone Tebet (MDB), e o PSD. “É possível conversar com o próprio Kassab, com o Baleia Rossi. Com o Avante, eu acho que é possível também”, disse ele, referindo-se aos presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do MDB, Baleia Rossi.


