O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), falou nesta quarta-feira (6) sobre as especulações em torno da vaga de Senador da República na chapa de João Azevêdo (PSB), tendo em vista a saída do pré-candidato Efraim Filho (União Brasil) do grupo do governador e a ventilação do seu nome para o cargo representando o Partido Republicanos, devido à falta de confirmação do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) se irá entrar ou não na disputa.
Para o deputado Adriano Galdino, as especulações em torno do seu nome para ocupar a vaga ao senado na chapa de João surgem porque falta ao PP, partido de Aguinaldo Ribeiro, cumprir o seu próprio papel na base do governador e “fazer o dever de casa”.
“O PP tem um discurso de cobrança com relação à base do governo, mas não faz o seu dever de casa com relação à unidade”, disse em entrevista à rádio Correio 98 FM, após o evento de passagem do comando da PM e posse de novo secretário de Estado.
Ele ainda criticou as recentes declarações de Aguinaldo e prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, também do PP em que cobram do Republicanos, legenda de Galdino, unidade na base de João, mas não se entendem entre si, apontando para as declarações da ex-Progressistas e irmã do deputado federal, senadora Daniella Ribeiro.
“É do conhecimento de todos que um dia Cícero dá uma declaração, no outro dia, ou no mesmo dia, Aguinaldo dá uma declaração parecida, e logo, de repente, a senadora Daniella, a quem eu tenho um grande carinho, fui deputado com ela, mas ela dá outra declaração contradizendo, ou até desmentindo as declarações dadas por Cícero e Aguinaldo”, avaliou.
Segundo Galdino, o PP precisa criar uma “unidade interna e familiar”, lançar um nome para a vaga de senador e “colocar esse candidato na rua”, para depois cobrar uma coesão dentro da base de aliados do Governo Estadual.
“Somando a isso tem as declarações de alguns correligionários do PP que dizem que abertamente que não vão acompanhar Aguinaldo, caso ele tenda a apoiar o governador João Azevêdo. Então a minha fala é no sentido de que primeiro o PP tem que fazer o seu dever de casa. Primeiro o PP tem que dizer se tem candidato a senador ou não, primeiro o PP tem que colocar esse candidato na rua e depois buscar a unidade interna e familiar, para depois buscar dialogar com o Governo e com os partido da base”, concluiu.

