Quem é do ramo já sabia do veto do presidente Bolsonaro ao incremento de R$ 3,8 bi ao segmento da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo, exatamente por tudo o que representa seu ódio incontido ao universo das artes e da liberdade de manifestação cultural.
Ora, se o histórico de quem raciocina tratando a arte e os artistas como abrigo de contestações sistemáticas desde os primeiros passos do governo, era lógico pressupor sua ira vetando valores razoáveis ao setor muito massacrado ultimamente.
Mas, não tem o que fazer. Como o ano é eleitoral e ninguém quer atrair a revolta dos artistas, só há como alternativa a mobilização social de todas as formas para sensibilizar deputados e senadores à queda do veto – o que implica em resgate dos recursos para sua aplicabilidade.
Faz parte manter a luta contra o preconceito.


