Por mais que se recuse à lógica de emprego da engenharia na política, posto que há maior base na sociologia, na Paraíba em 2022 o que se vê é exatamente a utilização da engenharia para imposição de projetos particulares na disputa que, necessariamente, não priorizam o benefício maior do Estado, pois são os interesses localizados a se consolidar na essência.
Esta ampla síntese cai como uma luva nas articulações em curso motivando os Ribeiro a construir planos A e B à sua conveniência apoiados pelo prefeito Cicero Lucena – este último com natureza diferenciada pois precisa de João Azevêdo para se reeleger.
CASO AGUINALDO
De forma decidida ele resolveu disputar a vaga de Senado defendendo obviamente o alinhamento geral dos aliados do governador em torno do candidato senatorial, ele, mas já convivendo com forte resistência do Republicanos ao insistir em votar em Efraim Filho, mesmo este na chapa de Oposição liderada por Pedro Cunha Lima.
A base de tudo está nos compromissos assumidos por parte dos candidatos à Câmara com as bases de Efraim divididas com eles, além dos acordos estruturais e financeiros já encaminhados. Daí a dificuldade de recuo dos líderes Republicanos para aderir a Aguinaldo Ribeiro.
PLANO DANIELLA RIBEIRO
Pelas contas dos Ribeiro, ao que parece gera a intuição de que a ida da senadora para o PSD sem ela assumir em nenhum momento apoio ou convivência com o governador aponta que ela representa o Plano B podendo ser candidata ao Governo atraindo o Pastor Sérgio Queiroz no Senado.
Neste cenário Lauremilia passaria até ser nome à Vice. Só que numa hipótese de segundo turno teria muita dificuldade de ter apoio de Veneziano e Pedro Cunha Lima.
DECISÃO DE JOÃO
O fato é que os interessados na vaga ao Senado avançaram em seus projetos querendo impor ao governador um compromisso prévio do que, costumeiramente, as definições só acontecem nas Convenções, ou seja, em agosto.
É este tempo que possivelmente o governador usará gerando reações agonizadas dos pretendentes, até porque ele ainda tem essa possibilidade temporal também dispondo da vaga de vice para negociar com Campina Grande. Neste caso, a retomada de entendimentos com Vené passa a existir.
Trocando em miúdos, mesmo com as definições partidárias em 2 de abril ainda haverá tempo prolongado para o fechamento definitivo das possibilidades por parte do governador.
Algo, contudo, é certo: recomenda-se a tática de Garrincha de combinar tudo com os russos, os eleitores.
ÚLTIMA
“O olho que existe é o que vê…:
