Quando a segunda-feira chegar quem acompanha a política partidária no Estado precisa ir se acostumando com novos fatos a interferir no tabuleiro de 2022 no quesito sucessão estadual, a partir da decisão do governador João Azevêdo de deixar o Cidadania em face da Federação consolidada em nível nacional do partido com o PSDB, de João Dória.
A esta altura do campeonato é preciso reconhecer que o núcleo político do governador tem vacilado porque não parece recomendável chegar a fevereiro do ano eleitoral sem definições básicas, como é ter um partido abrigando todo seu universo de aliados. Não ter isso ainda resolvido é descuido insensato.
Só que, não tem jeito, João Azevedo precisa agir. Há acenos na direção do PSD, de Gilberto Kassab, mas a vacilação do líder Paulista mais sua decisão de não apoiar Lula no primeiro turno se traduzem em cenários de impedimento à sua adesão.
O (IM)POSSIVEL NA CENA
Por incrível que pareça, mesmo com senões e dúvidas o MDB ainda é uma alternativa indicada e alternativa, desde que haja habilidade para reformatar projeto político de 2022 em diante atraindo o senador Veneziano Vital, hoje com pré-candidatura posta mas ainda sem rompimento com o governador.
Há espaços de negociação? Em tese, SIM, pois mesmo os que vêem dificuldades na construção admitem que possa ainda haver Pacto político entre as partes para celebrar novo processo que certamente impactaria e poderia mudar o rumo ds sucessão diante do elemento comum entre eles que é administrar o futuro político em transição, afinal o líder campinense Romero Rodrigues é a razão deste novo contexto ao anunciar apoio a Pedro Cunha Lima.
A FEDERAÇÃO VS GOVERNADOR
A dados do presente, está mais do que claro que a Federação entre PT, PSB, PC do B e PV só não se consolidou ainda porque o PSB insiste em não abrir mão de São Paulo com Márcio França, agora vivendo crise com o pessebista Freixo, candidato no Rio, admitindo apoio a Fernando Haddad.
Mas, projetando a Federação na Paraíba, na prática João Azevedo tem o apoio de 73% do PT estadual ( quem tiver dúvida peça ao presidente Jackson Macedo chamar encontro da Executiva ou da militância) liderados pelo deputado federal Frei Anastácio, deputado estadual Anisio Maia, Giucélia Figueiredo, Charlinton Machado, Anselmo Castilho, etc. A parte restante influenciada por Ricardo Coutinho, Luciano Cartaxo, Luiz Couto, etc, insiste em estar contra João.
Os demais partidos têm posição não animosa e/ou favorável ao governador, como é o caso do PC do B já confirmando apoio ao governador , ainda faltando entendimentos com o PSB e PV, ambos sem hostilização.
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” Em terra de cego/ quem tem um olho é rei…”