Volta e meia eis que a agenda pública termina por provocar análises desconfortáveis, pois, precisamos avaliar com inegável sentimento de frustração causas e efeitos de políticas federais ineficazes, mais uma vez, a afetar o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pautando atos negacionistas em tempo indevido, a exemplo da recente recomendação de não vacinar o segmento jovem brasileiro.
Algo se sobressai com frustração ampliada porque se dá diante de ato produzido por um médico capaz, de histórico reconhecido em nível nacional, mas que revela estar-se recuando e/ou se entregando à determinação negacionista do presidente Bolsonaro reproduzindo ações negacionistas.
O BRASIL E O MAU EXEMPLO
Infelizmente, desde quando do início da Pandemia, o Brasil se mantém com políticas públicas incompetentes vinculadas com manobras divisionistas, sem unidade nacional, cheias de conflitos, indicação de medicamentos ineficazes e envolvimento do Ministério da Saúde com armações de desvios de recursos públicos.
É doloroso atestar, como está no resumo dos levantamentos da CPI da COVID, que a pandemia serviu para estabelecer tramas e grandes negócios nos bastidores do Governo Federal para obtenção de lucros através de desvios, repetimos.
APESAR DO DISCURSO
O ministro Marcelo Queiroga, com sua reconhecida capacidade, precisa se advertir que vai pagar um preço muito alto pelo péssimo exemplo de conduta diante da falta de insumos e a pregação de não vacinação de nossa juventude, conforme determinam a ONU e os comitês científicos.
Aliás, enquanto há tempo não há outro caminho ao Ministro que não seja repensar a postura de retrocessos no trato da saúde pública.

