Nem precisa ser pós-doutor em ciência política para observar que na Paraiba a cena política dispõe de projetos de futuro no poder para todos os gostos, mesmo que não percamos de vista o papel do governador João Azevêdo diante de muitos outros casos movidos a interesses difusos.
A dados da conjuntura presente, não há como deixar de reconhecer que mineiramente o ex-prefeito de Campina, Romero Rodrigues, tenta se credenciar na oposição diante de movimentos paralelos, como do ex-governador Ricardo Coutinho, debilitado, de lançar Veneziano com Luciano Cartaxo na jogada. Não é tarefa fácil.
O MAIOR DESAFIO
Faltando ainda muito tempo para a disputa está evidente que a reeleição de Azevêdo atrai mais apoios e perspectivas , mesmo que conviva no silêncio da noite com queixas de aliados por ele não abrir espaços para ampliar a influência nas discussões e decisões da situação.
Dizem os diversos atores e partidos: João só ouve a poucos. A rigor, isto é o que agoniza vários personagens ao buscarem influenciar e antecipar jogadas e estratégias, ao que parece diferente do timing do governador.
OPOSIÇÃO MESCLADA
Se reparar bem, em cada município haverá situação e oposição em confronto por isso não vale subestimar adversários. No caso da Oposição, o apego é envolvimento com Bolsonaro gera situações de perda na disputa porque nomes como o de Lula têm mais apelos e adesão popular, dizem as pesquisas.
O CASO RICARDO
Ninguém ignora o histórico do ex-governador, mas sua influência no processo de 2022 não terá nunca a mesma dimensão de antes e ainda vai trazer para perto de Lula estragos éticos a partir da Operação Calvário. Independe de qualquer conceito, pois fere muito sua influência.
Ainda tenta mobilizar Veneziano e Luciano Cartaxo mas sem a força de antes.
É a realidade do tempo presente.