Nos últimos tempos, a sociedade brasileira não tem reagido à altura das inúmeras matérias aprovadas no Congresso Nacional à lá recomendação de Ricardo Salles – “vamos passar a boiada”, cujos reflexos para o País são de retrocessos de altíssimo custo, sobretudo aos mais pobres.
A última delas foi a aprovação do processo que privatiza os Correios, cuja repercussão só não veio com mais força diante da decisão da Comissão Especial de ter rejeitado por 23 votos contra 11 a PEC propondo o voto impresso em 2022, como defende o presidente Bolsonaro.
Trata-se de posição definitiva que, por isso, custa crer na possibilidade do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, de insistir em levar o assunto ao Plenário quando pela terceira vez a Casa se manifesta contra, sobretudo diante de tantos posicionamentos partidários e, agora, da Sociedade Civil, contra esta excrecência.
DISTRITÃO ANTI-SOCIEDADE
Outro tema a merecer questionamento majoritário na sociedade é a tentativa de líderes e partidos conservadores de querer impor o famoso Distrito, forma de constituir a representatividade política em favor dos endinheirados e sem abrigar o significado da importância dos partidos pois privilegia a individualidade.
Como se sabe, a dados da realidade político-partidária em vigência, a formação do Congresso, das Assembleias e Câmara permite modelo representativo alcançando os partidos, minorias e segmentos que no Distritão ficam todos de fora.
Trocando em miúdos, o Congresso fervilha com reações cada vez mais fortes contra o modelo segregador.